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Não tem coisa mais clichê que essa parada de resoluções de final de ano.
Decisões tomamos todos os dias. Viver exige que se pense a cada dia em como viver e sobreviver a tudo e a todos, mas...seguindo o ritual, que seja.
Decidi, logo de cara não mais fazer planos. Já tive por experiência própria que isso comigo não cola. Ainda mais quando eu compartilho isso com alguém que no final, acaba se aproveitando disso e me faz mudar tudo, ali nos últimos minutos.
Planos agora, são feitos dentro de mim. Isso eu posso, isso não posso, isso eu devo e esse, nem passo perto. Claro, que nem tudo é desta forma, infelizmente.
Fizemos em casa esse ano, a caixinha dos desejos para o ano de 2015, onde minha fervorosa tia, vai orar por cada pedido, agradecimento, lamento, e chororô de cada membro da família.
Brincadeira a parte, foi legal tentar escrever o que se quer pro próximo ano, eu confesso que não consegui e nem lembrei de que eu poderia achar necessário pedir. Talvez eu tenha levado tão serio a história do só agradeça e não peça que fiquei em dúvida.
Óbvio que não posso dizer o que escrevi, sendo que , já não me lembro de tudo que ta naquele papel e vamos lê-lo só no dia 24 de dezembro de 2015. Até lá já até caduquei.
Mas Deus sabe de tudo e vai se lembrar de dar uma espiadinha nos meus escritos e manuscritos ainda, olha só que arraso. Em tempos de alta tecnologia, isso é tudo.
Eu acho que quero aquilo que a maioria quer pra si, ou não, porque nos últimos tempos, paz e sossego andam com preços muito altos e a correria do dia a dia, cada vez mais tensa.
O que colocar no papel para o próximo ano?

- Paz..(sem demagogia) - paz de espírito, de coração, de consciência.
- Fé - nas minhas decisões, num Deus onipresente, onipotente e maravilhoso, que sabe sim, de tudo que teu coração precisa e te dá, alento e provações na medida que tu pode carregar.
- Amor - ao meu trabalho, as minhas convicções, aos meus amigos e a minha família, sempre. Não ouso pedir algo que preencha minha vida, porque preciso ajeitar minha bagunça antes de alguém bagunçar tudo de novo a sala, mas aceito tipo, testes.
- Dinheiro - pra me manter, manter a casa, os filhos , agregados, cursinhos e escola de filha e neta, a minha se tudo sair como penso. Minhas viagens, que esse ano, como disse em todos os outros,  quero viajar, mas sei que vai sair do papel. Tenho fé.
- Escrever - talvez eu devesse pedir inspiração. Confesso que quando me apaixonei por aquele cujo nome ficará em 2014 e não será levado, eu tinha mais idéias. Agora uma aparece a cada 8 luas cheias e olhe lá.
- Tempo - ah Chronos seu maroto, dá uma chance pra galera e desacelera. Tá quase impossível viver nos últimos tempos. O relógio corre mais que eu não esteira (só exagerando um pouco, ok?). Tá tenso.

O que eu quero dizer na verdade é que não importa o que vamos colocar no papel, na cabeça, no cofre ou seja la onde for, o que importa é que tenhamos consciência de que é preciso ao menos, tentar traçar metas, porque quando elas não dão certo, também exige de ti, que seja melhor e busque alternativas, florais, valerianas, psicotrópicos enfim... algo que nos faça ver que tudo na vida tem um sentido, ainda que nos pareça totalmente sem sentido.

Acho que eu tenho um pedido, que eu mude e que eu me permita "fazer" o pedido que meu coração insiste em dizer que não.

Feliz Ano Novo! Paz na terra e nos planetas vizinhos, mas sobretudo , paz no coração de cada um de nós, que deixemos de lado os "não posso", "não tenho tempo", "não consigo".

Quem sabe em Janeiro,  posto continuações dos meus contos e volto a contar histórias?

Deixemos em 2014, tudo que nos atravanca e que se inicie uma nova era tecno, pop, incrível pra todos.


Pequenos momentos, grandes lembranças

Tinham feito amor a noite toda...

Estavam apenas deitados, cada um com seus pensamentos. Um silêncio cúmplice tomava o ambiente.
As vezes ele olhava de canto de olhos, Eu não via só sabia, sentia!  
        
Mas fingia nem perceber, sabíamos perfeitamente que aquilo não poderia seguir adiante, um de nós sofreria as consequências, até mesmo os dois talvez. 

Ainda de olhos fechados, fingindo ignorar seus olhares furtivos, relembro todas minhas advertências. Pensamentos íntimos que me diziam: pense se vale mesmo a pena? Mas sempre fui teimosa e ser desafiada aguçava ainda mais minha curiosidade. 

Não havia mais o que fazer, estava consumado. E como! Ouso erguer uma sobrancelha e esconder in risinho. Foi a minha vez de olhar pelos cantos. "Que eu tenha força para parar..." sem mais, levanto de repente e ligo o rádio. Não poderia existir seleção melhor. Whitesnake, Journey...e estava melhorando.  Apoio minha cabeça na mão me virando de lado pra observa-lo. Parece que meu gesto o deixa sem graça e ele sorri sem jeito.  - Que foi?Por que me olha assim?  No     momento que eu ia responder ouço o acorde da guitarra inconfundível do início da música:

 "The man the sold the world” ...
[[Oh no, not me..we never lost control. You're face to face...With The Man Who Sold The World...]] e ainda sob o encanto da música que adorava respondo:

- Não é nada, só estou saboreando o momento... 


Me aconchego mais junto ao corpo dele com a mesma vontade de horas atrás recomeçando de onde paramos.
Sabia que estava perdida, mas naquele momento,  ainda embalados pelos acordes da música e pelo calor dos corpos, não penso em mais nada, apenas que pequenos momentos, as vezes nos rendiam grandes lembranças.


Nas minhas entrelinhas

Eu nunca fui mulher de fugir de nada, mas no momento... é o meu verbo mais usado. 
Fujo de encrencas, fujo de gente chata (pena que de mim, não ta dando pra fugir).... fujo de discussões sem sentido, mas do que eu deveria mesmo, eu ainda não consegui. 
Já tentei uma vez, mas não deu certo. 
Ai , me disseram : Cara , enfrenta...melhor coisa. 
Não, não é a melhor coisa. 
Melhor coisa e não existirem problemas, não existirem confusões e tu perder a jogada propositalmente e retornar ao começo do jogo. 
LUDO!! 
Como disse minha gêmula, meu dedo é meio leproso e só aponta pra o que não deve. 
Ok, já falei sobre isso certa vez, é a minha tão famosa Síndrome de Dom Quixote, o famoso gosto por causas perdidas...eu sei, eu sei. 
Óbvio que meu lado sensato diz que isso vai passar, que tudo não passa de uma anedota do destino e tudo, tudo mesmo em breve já entra nos eixos. 
Pra me enganar, costumo dizer que é a falta que o cara de asas me faz. Ao menos, quando ele está perto, me ocupo em rir e me divertir com o que ele me faz, mas ultimamente, eu só lembro dele quando viajo, rezando para que ele me conduza pelos céus ou no esbarrão do aeroporto. 
Sim, é que ele me aquieta e me agita. 
Mas a única coisa que podemos ter é o que nos damos, risadas, bobagens, diversão. 
Eu quero mais, preciso de mais... e isso nunca me fez falta, mas nos últimos tempos tem mexido com a minha sanidade. 
Costumo dizer que, o destino tem sido muito fanfarrão com a minha pessoa e acho que, literalmente já deu né? 

Apresente pra mim, pessoas que possam compartilhar coisas comigo, literalmente. Não só verbal, sei que o que me segura é a minha sensatez, mas a que preço só minha mente doentia quem sabe. 

Quando digo, to sumindo saiba, é mentira... não vou sumir e uma tentativa absurda de conseguir por um final. 
Quando brinco muito, chama-se auto defesa. 
Quando eu digo, não ligo é sinal que ta me fazendo virar os rins de lado pode ter certeza. 
Quando eu olho e encontro mais uma coisa que eu gosto, dentre tantas eu penso; CORRE, PERIGO!!! 

Ah ta, parece fácil... vamos tentar, de novo. 










Tudo depende de como você SE vê.

Hoje resolvi revisar um texto em construção pra ver se finalmente eu o postaria.
Parei!! Comecei a reler coisas antigas do meu blog, meu Deus, como soou repetitivo algumas vezes.
Com exceção dos meus contos que em nada se repetem, apenas em alguns personagens vivendo histórias diferentes a cada linha.
A repetição se deu ao perceber que sempre posto coisas sobre  a procura do meu EU perdido algumas vezes. Esses deveriam ser assuntos passageiros , pois a natureza real das coisas denota que, você deve por obrigação da vida, ter ao menos, auto controle e não ser tão bocuda com os teus sentimentos.
Mas moderação nunca fez parte da minha vida, sempre fui intensa demais até nas tristezas.
Claro que sou uma mente brilhante dentro de uma cabeça de noz, pois eu precisaria de no mínimo uma melancia para que tudo fosse armazenado de uma forma menos acoplada aqui dentro.
Esta semana, conversava com um amigo que se achava um ser de outro mundo porque suas ideais queriam saltar pra fora da cachola. Eu só disse: Cara, tamo junto... você nunca será o único com pássaros na cabeça querendo voar.
Todos nós algumas vezes temos ideias batendo às portas da mente, porém, abri-las nem sempre é tão fácil. Parecem enigmas, adivinhações , códigos sei lá, que nem o Jack Bauer que mora em nós conseguiria decifrar. Ok, coisas sem sentido parecem isso? Diria Yoda, mas acredite, não são.
Certa vez, acho que estudei uma lição do espiritismo dizendo que, quando isso acontece é que seu espirito anseia por liberdade, e estar aprisionado ao corpo muitas vezes é um sacrifício imenso, mas todavia, posso estar equivocada. Quem sabe?
Como nada na minha vida pode ser fácil, porque eu talvez não goste das coisas normais e fáceis, tenho tido dúvidas as quais tenho fugido, tanto que parece que sempre dou de encontro.
Fico me imaginando dizendo a Freud tudo que penso, acho que ele se soubesse que me encontraria, teria reinventado a psicanálise ou desistido, enfim...
Mas toda loucura tem um lado bom... acabei de perceber que fui separada ao nascer e que tenho uma irmã GEMULA, não de carne e nem tão pouco de sangue, mas nas loucuras e nos acasos da vida.

Nossas conclusões:

- Somos escorpianas e com praticamente a mesma idade, temos no máximo 10 dias de diferença.
- Nossas filhas tem o mesmo nome.
- Temos um faro enorme para encrencas e pior, não fugimos dela, ao contrário, mergulhamos de cabeça.
- Temos "amigos" em comum que conhecemos como FAKES de RPG, com o mesmo nome, gaúchos  mas graças a Deus com personagens diferentes que quase nos matou de rir
- Temos uma pessoa em comum na vida que, pra mim, foi por muitos anos o meu amor, pra ela o melhor amigo, Ambas perdemos. Pois ele abandonou as duas. Tenso.

A porra do destino só não me facilitou a vida porque deu imensos olhos azuis a ela e pra mim não, mas eu sigo aqui com meus zoinho castanho que da um certo charme a minha pele morena.

E afinal, pra que tudo isso? Apenas pra dizer que, entra ano e sai ano e eu tenho sim, muitas caraminholas na capilança como ela diz, mas sou feliz a minha maneira.
Graças as voltas que a vida da, sempre numa das giradas do mundo, alguém interessante cai na minha vida. Assim, as coisas vão ficando sempre muito melhores, até demais devo dizer. E nessa hora que eu fujo, haha.
Graças aos Deuses do Olimpo, nessas mesmas "giranças"... o que é ruim cai. Ufa!

Agradecer sempre, isso que devemos fazer porque o que nos for de direito, tarda mais sempre nos acha, a modernidade nos ajuda.

Dica: mantenham sempre atualizados alguns dados básicos no Google, assim , se ele der um find, te acha.

Tá, parei!



Agradecimentos: A minha amiga Mah Lex que me permite reviver coisas que estão tão guardadas que muitas vezes afloram e a nossa irmandade.
Aos meus grilos, sem os quais meus apontamentos não teriam sentido.
A Galileu Galilei que quis provar que o mundo era redondo.
Novos amigos que são sempre bem vindos.
Ao sabão Tramoia que limpa sua mente da sua paranoia. ( era só pra rimar).


Superação: In e Out


Há alguns dias, visitei um evento de tênis em cadeira de rodas de um amigo meu em BH. Devo dizer que, particularmente a cidade me encanta pela culinária, pelo aconchego e pela forma com as pessoas que moram lá, me tratam.
Claro que tem suas exceções e tem alguns que não gostam tanto de mim assim, mas pra que se importar com 1% se 99% é bem melhor?
Recentemente, falei sobre esse tipo de esporte aqui no blog e hoje, como estou chateada e um pouco estressada com a forma que as coisas têm tomado na minha vida, obedecendo ao meu próprio conselho, vou falar do TCR, assim eu vejo que na verdade nada é o que parece ser.
Pra isso, tenho que falar do meu amigo, diretor, técnico e dono do nome que leva esse evento. Pesado, visto que toda a responsabilidade de um evento, recai sobre o nome que ele leva.
Se fosse simples, não seria divertido certo? E então, como falamos de superação nas quadras, falemos dela fora também.
Ano passado, quando o evento foi pedido ao órgão máximo do tênis, não se sabia ao certo como ele seria feito, afinal, fazer um torneio parece simples quando colocamos no check list, mas na prática, tudo tende a ser um tanto mais complicado.
Ok, diríamos que, olhando grosseiramente tudo, precisaríamos de quadras, bolas, água, jogadores, etc. Mas as coisas não são assim. Também, não estou aqui para dizer como faríamos esses eventos, então deixemos de prosa e vamos ao que interessa.
No ano passado, tudo era novidade digamos assim, éramos leigos (sim, porque eu também estava lá e posso dizer que só vi tudo na hora) e muita coisa acabou sendo acertada de improviso. Mas tínhamos uma coisa chamada, incentivo financeiro, patrocínio e muita colaboração. Então, os percalços que apareciam eram facilmente arrumados, porque o grosso estava pronto.
Agora meus amigos, posso dizer que entra aquela parte da superação que dá nome a minha crônica.
Esse meu amigo, vive rodeado de pessoas que se realizam todos os dias dentro das quadras e fora dela, porque são pessoas como já disse em outra postagem, superando a perda de uma parte do seu corpo em cima de uma cadeira de rodas dentro das quadras. Ele as ajuda e a serem melhores a cada dia no que escolheram fazer. Treina, se doa, se entrega algumas vezes de corpo, alma e bolso.
Hora de matar mais um leão, porque essa edição, ele tinha alguns fatores fundamentais para o evento: pessoas dispostas a trabalhar com ou sem dinheiro envolvido, mas um dos principais itens necessários estava com a fonte seca. Então, ai que entra a superação OUT. Tudo teria que ser feito com metade do recurso que foi utilizado no ano anterior. Mas, joga-se aqui... aperta-se ali. Ganha-se acolá e voilá, tínhamos a Segunda Copa Butija Wheelchair Tennis Cup 2014 prontinha.
Muitas vezes, fazer algo requer muito trabalho e colaboração de muita gente e isso, senhores e senhores, eu posso garantir que ali tinha.
Ano passado, cerca de 80 e poucas pessoas participaram deste evento, nessa edição tínhamos quase 140 pessoas, entre atletas, acompanhantes, amigos e colaboradores. Foram 04 dias de muita competição, superação, amizade e muitas risadas, sem contar nas coisas gostosas e eu perdida naquele mercado maravilhoso onde eu abasteci minha mala do mais puro contrabando mineiro.
Vejo que ainda há muito que aprender por parte de organização e principalmente de atletas, vi e revi coisas que considero equivocadas, mas devemos lembrar que estamos lidando com fator humano e fatores comportamentais são algumas vezes complicados de se lidar, mas considero que é para isso que também trabalhamos.
Claro que sempre temos coisas a mudar e fazer para melhorar, mas as coisas são assim mesmo a cada ano ficamos mais fortes, mais experientes e melhores no que fazemos. Essa é a lei da vida, da nossa vida. Nós que fazemos nossas escolhas e caminhos que vamos tomar.
E eu escolhi participar mais de tudo isso e ganhei meu espaço. A partir de agora, poderei visitar alguns eventos que temos no calendário nacional no decorrer do ano. Próximo mês o que era uma brincadeira vai virar realidade e o que era meu desejo também.
Espero poder colocar em prática tudo que tenho dentro de mim e ajudar a melhorar esse esporte que me deram de presente. Nunca sonhei na vida em trabalhar com tênis, nunca. Era o tipo da coisa que para mim, parecia fazer parte de uma realidade que não era a minha, mas hoje eu vivo isso, respiro e como tênis. Porque além de ser a fonte do meu sustento ele que tem mudado minha forma de ver algumas coisas.
Que eu me capacite, que eu ajude e que eu possa realmente ser pra eles útil e retribuir o carinho que muitos deles me dão.
Sei que disse ao Léo, que escreveria sobre o evento apenas, mas eu juro que não consegui. Não sou jornalista, escrevo que o sinto e como vejo as coisas que me rodeiam. Quem sabe na terceira edição do evento eu esteja mais preparada jornalisticamente para escrever apenas sobre isso, certo?
E já que estamos falando de superar coisas, eu todavia tenho cá lançado o meu desafio: 


Escrever matérias e não apenas crônicas. 

Dia dos pais



E hoje meu post vai para o dia dos pais.

Ai muitos podem me perguntar, por que não fiz o mesmo no dia das mães, mas...como escrevi há poucos minutos, fases. Fases...
Posso dizer que estou por conta das inúmeras discussões que tenho com o meu, que me ajuda, não nego, mas me dá o dobro de trabalho.
Nesta semana ele me magoou muito, o que em verdade devo dizer que eu permiti que ele me magoasse, mas ce la vie. Já foi!
 
Assim como existem muitas mães, pais... o mesmo acontece com os pais que também são mães.
Ambos, merecem todo respeito porque a lição é difícil e o aprendizado nem sempre é como precisa ser, depende de como se encara a vida.
Os pais da minha família são bons, íntegros, mas ambos com defeito de fábrica do ano de nascimento deles, parte de ignorância e insensatez, mas são bons homens.
Meus sobrinhos, tornaram-se pais excelentes, meus amigos, os poucos que me restam, ao meu ver são igualmente incríveis.
Obvio que temos aqueles cuja a vida se destaca e seu amor incondicional pela figura que ajudou trazer ao mundo faz com que fiquem cegos e sobretudo, corajosos demais, pois abandonaram sonhos de viver pela responsabilidade de criar.
Fantásticos e triste ao mesmo tempo, pois tudo deveria ser de felicidade plena, enfim...
Parabéns ao meu pai, meus tios, avô, primos e amigos queridos.
Parabéns aquele que roubou de mim parte do que já fui e finalmente resolveu viver.
Parabéns aquele que me tira sorrisos, mas que tem asas que raramente o trazem pra mim.
Parabéns aqueles que ainda não são pais, mas cuidam dos filhos abandonados por ai que a vida colocou no caminho deles.
Parabéns, parabéns, parabéns!!
Confesso que escrevendo isso, lembrei do primeiro dia dos pais que passei com você meu rei, e de algumas das palavras que lhe escrevi e a figura que lhe mandei.
Foste um fraco, misturado com herói, saiba.
Mas todas as nossas escolhas fazem parte do grande livro que é a nossa vida.

Beijos a todos.


Da série lições da vida - parte 2






Da minha vida e dos meus tropeços sei eu, e a partir de agora até das minhas felicidades eu serei a unica a saber... 

Da série: lições da vida


As vezes você espera tanto uma noticia e quando finalmente recebe, não tem mais o que fazer com ela a não ser deixar gravada na memória como mais uma lição: 
"quem acredita sempre alcança, mas algumas vezes cansa".

Wheelchair, ta sabendo?




Há quase um ano, me tiraram os sobrinhos e eu fiquei muito brava, triste, puta mesmo. 
Mas algumas vezes, carinho e complacência demais, estraga as crianças, então me deram de novo para outros "filhos" para os quais eu já havia me dedicado algumas vezes e dos quais, também sempre fui igualmente apaixonada. 
Esses já são crescidos, adultos e cada um carrega uma história de vida. Boas, nem tanto, mas que fazem da história deles “a história”.
Um tem academia, já jogou profissional, deu aulas, e um dia resolveu ser eletricista. Resumindo, caiu de uma altura imensa e hoje está no esporte de outra forma.
Outra até os 3 anos, era normal, saudável. Uma criança feliz, até um motorista inconsequente acabar com os sonhos da criança e ela ter que mudar a sua vida de forma radical, mas não menos feliz.
Tantas situações e uma coisa em comum, a superação diária através do esporte.
Esse final de semana, estou visitando amigos em um torneio fora do estado.
São dezenas de pessoas trabalhando para o evento e novamente as histórias se entrelaçam.
Uma quadra, raquetes, bolinhas, dois jogadores, claro e duas cadeiras de rodas.
Sua agilidade parece ser menor que a do profissional olímpico, sim, as vezes é mesmo, mas com o tempo todos vão ficando rápidos e ágeis, superando obstáculos e mostrando que sempre que queremos, realmente podemos.
Aos poucos, vou me enturmando mais e entendo um pouquinho sobre assuntos mais técnicos e burocráticos. Fazer projeto para arrecadar dinheiro é uma coisa, entender como funcionam as categorias é outra totalmente diferente. Ainda tenho tanto a aprender e fazer.
Adoro a convivência, as risadas e a troca de experiência ainda pouca para mim, mas estamos trabalhando para melhorar isso.
Crescemos muito (sim, crescemos) porque eu faço parte disso. Eu vejo, tento, remexo e mexo algumas formas de ajudar ainda mais. Muitas vezes sei que a minha vida acaba me impedindo por cansaço, preguiça, sei lá, mas sei que uma hora vai dar certo. Tenho fé.
O dia que quiser sentir-se mais forte, menos reclamão e ver o que entendemos por superar obstáculos, entre no YOUTUBE e procure um jogo de tênis em cadeira de rodas e verá do que tô falando.
Manja a história do assoviar e chupar cana? É quase isso...
  
* Quer saber mais , clique abaixo. 



Devaneios em Terceira pessoa


Em verdade , o que ela queria mesmo é que aquilo virasse amor, talvez que fosse apenas da parte dela. Quem sabe?
Mas ela precisava disso... era o que a movia.
Coisas que lhe causavam sensações espalhadas pelo corpo, principalmente a mente.
O farfalhar de ideias , os dedos cocando  pra escrever sobre tudo.
Ele lhe inspirava os mais secretos contos.
Desejos algumas vezes contidos, mas ainda assim,  cheios de certa expectativa e pitadas de luxúria
Ela sabia! Pra ele aquilo não era amor...Era carnal, desejo.
De certa forma, pra ela também, mas ela sempre via um "q " de romantismo.
No seu intimo , ler e lembrar do que ele dizia,  era mais um dos prazeres secretos dela.
Desvendar qualquer mensagem que pudesse parecer subliminar em assuntos tão corriqueiros.

- Que lindo seu cabelo. Adorei assim!- Que saudade de você...

- Gosto de vê-la assim, te sinto perto...-Como consegue fazer isso? Eu já deveria ter ido...!

Ela sorria, embevecida só de lembrar do som da voz dele.

- Gosto do jeito que diz algumas coisas. - Eu também gosto. 

Eles nao tinham nada e ao mesmo tempo, tinham tudo e aquilo, poderia não virar amor, nunca vir a ser amor, mas o fato de fazê-la sorrir, valeria por todo o tempo que isso existisse.

Ela aproveitava os momentos felizes que a vida lhe proporcionava, consciente e (in) conciente, eram momentos felizes.

 

Sintomas



Porque era amor, e o amor não se esquecia assim, adormecia. 
E quando menos se esperava, ele ressurgia naquela página virada, na foto perdida, escondida no livro esquecido, no trecho da música tocada. Como uma pintura guardada no fundo da sua mente que por mais triste que possa parecer, você sempre vai lá e a olha com os olhos de uma crianca que descobre um doce ou um brinquedo novo. Uma cumplicidade parasitária entre você e seu coração. 

Algumas vezes tenho esses lampejos, levanto, faço um curativo, verifico a funcionalidade do órgão. 

Diagnóstico: batendo, mudo, solitário... mas sobrevivendo.

Foi detectada uma falha no Sistema Operacional


Adoro meu blog, adoro mesmo! 

Mas minhas ideias hoje são tão vagas que me irrita tanto, que acabo que vou deixando tudo pra lá.
Eu gosto de contar historias, gosto de mexer com a cabeça das pessoas. 
Gosto de pensar nos meus personagens surreais a viver por ai, mordendo pescoços e desvendando crimes. 
Mas gosto também do simples fato de escrever as crônicas do dia a dia. 
Confesso que na fase que eu era mais romântica e escrevia sobre o meu amor impossível e sobre as minhas vidas de realeza eram mais interessantes. Eu nem pensava muito, as coisas só aconteciam. 
Hoje, eu teria no máximo alguns contos mais quentes, algumas crônicas sem sentido e uma infinidade de possibilidades de escritos começados e inacabados. 
Tenho vivido momentos de indecisão. Voltei a olhar pra mim de uma forma mais introspectiva e isso, tem me deixado meio confusa, ou totalmente, ainda não consegui analisar. 
Tudo virou de ponta cabeça e a perda da esperança em um sentimento puro e duradouro, deu lugar a incertezas e insatisfações que tenho tentando apagar da mente. 
Desse amor, ou melhor, daquele, cujo passado algumas vezes pra mim era de tortura quando lembrado, hoje me arranca suspiros, por simplesmente ter conseguido passar por cima. 
Não consigo mais me ocupar na procura da batida perfeita pra mim, apenas consigo me concentrar numa forma de sobreviver aos meus próprios questionamentos. 
Eu sempre tive pensamentos formados e nunca me deixei levar pela opinião dos outros, mas acho que algumas vezes, tenho a minha fé abalada apenas por um: será? 
Talvez esse seja o motivo mais certo para a minha introspecção. Se eu errar o julgamento que seja por minhas próprias escolhas e se assim tiver que ser, que eu aguente as consequências. 
Sei que é uma fase, sei que apenas um momento confuso na mente e na vida, mas sei lá, vai que demora e que não é como to pensando? 
Ainda pra ajudar, me peguei pensando demais em um determinado assunto e o que eu fiz? Pela primeira vez na vida, corri! Fugi e to fugindo com medo das consequências que isso pode me trazer. 
Maldito dedo podre pra determinadas coisas, malditos hormônios que as vezes me fazem pensar nas coisas de uma forma não muito normal e nada coloquial. 
Ontem vi um filme indicado por uma das minhas insanidades... HER, onde uma pessoa solitária se apaixona perdidamente por um sistema operacional. 
Algumas vezes pensei, quem de nós dois é o SO?
Depois, voltei a pensar em outros assuntos que também tem tomado muito meu tempo e esqueci mais esse possível BUG no meu sistema de inteligência. 

É, hoje, amanhã, daqui um mês eu só quero que o tudo termine bem. 

Obrigado meu aluno querido, por me fazer pensar que eu não sou seu SO e nem tampouco um AI, mas ainda vamos discutir esse assunto, num momento mais oportuno. 
Obrigado por me fazer pensar que algumas coisas podem acontecer, mas que as vezes parece só mais confuso do que realmente é.




Recapitulando

Em algum lugar do mundo, em qualquer dia do calendário e o ano que eu quiser que seja.

Começo sempre incerto para meus escritos, mas era assim que eu gostava de colocar nas anotações quanto não queria que ninguém na verdade as descobrisse.
Eu não tinha conseguido desvendar aquele caso.  Tudo parecia estar em minha frente, evidencias e provas, cenas, coisas desconexas e indícios que, puxa... Teriam que se encaixar mais nada.
Lia e relia tudo e o que eu via era um bando de anotações sem nenhum sentido.
Resolvo então que esse seria um caso encerrado. Não quero mais, não vejo mais, não posso mais.

- Rua maldita. O que eu tinha que fazer naquele beco?

Na verdade, eu deveria era me amaldiçoar, visto que acabei com aquela garrafa de scotch sozinha, sem ajuda nem do copo.
Empurro o lap top e saio até o outro lado da mesa. Apanho a garrafa térmica, pois desde aquela noite, havia trocado meu vicio. Café, era sem duvida mais barato e menos ofensivo. Algumas vezes até me clareava a mente. Chacoalho a bendita e nem uma gota se quer, mais uns passos e chego à cafeteira. Estranho que alguns movimentos pareciam tão mecânicos e estudados que chegava a ser irritante. Encho a xícara e volto a me sentar em frente às anotações.
Algumas coisas não faziam sentido, mas ao mesmo tempo eram tão obvias...
Eu não conseguia pensar com clareza, um passado há tanto esquecido rondava minha porta, como almas penadas perdidas por esse mundo, porem, essas nem umas simples conversa com seres mais esclarecidos fariam com que saíssem de perto de mim, ao contrario, insistiam tanto em rondar a minha mente que algumas vezes queria era calar de uma vez essas vozes.

- Pensa criatura, pensa. Tem que ter algum motivo para que estivesse ali.

Se ao menos ela ainda fosse aquela de outrora. Mas seu pacto com o obscuro há muito tinha lhe tirado os poderes. Mais uma coisa para se arrepender ou uma das únicas que se orgulhar?
Era evidente que aquela situação me faria enxergar certas evidencias com mais clareza, mas não, agora era tarde demais.
Passado, passado... ele poderia ter levado minha memória junto quando me devolveu a vida comum.

Mas ele disse: - “Não pense que isso saíra barato para ti princesa, nunca. Vais lembrar isso para o resto da vida imbecil que vais levar daqui pra frente”.

Ah ele sempre sabia, sempre. E sua advertência ressonava na minha cabeça como o tic tac insuportável do relógio...tic tac tic tac.... medíocre , medíocre, mil vezes medíocre.
Levo a caneca aos lábios, seca!
Droga, nem café eu posso tomar mais. Abaixo- me e lá esta ela, uma pequena garrafinha escondida, guardada para ocasiões como aquela.

- Ah querida, venha me ajudar. 

Eu precisava pensar, e pensar como humana. Ainda me restavam alguns resquícios de imortal, mas nada era como antes, nunca NADA mais seria como antes.

Metade do liquido quente da garrafa desce por minha garganta quente, entorpecente, confortável até eu diria.  Reviver memorias, nem sempre era uma tarefa fácil. 

Era um pra ser um post sério.

Queridos, estava escrevendo sobre a minha viagem ao Uruguai, mas tive pequenos problemas pelo caminho ( uma tequila e três cubas), portanto meu post sobre isso terá que esperar um pouco.

Posso dizer, aproveitando que me encontro um  tanto estranha que, tenho sentido saudade de coisas que eu nem me lembrava mais e outras que tive em minhas mãos uma unica vez, mas que me fez tão feliz que até hoje eu me lembro.

Passei o dia na minha casa sem fazer nada, assisti pela enésima vez O SENHOR DOS ANEIS , lembrando desse que tive uma vez e daquele que amei por anos.

Uma pessoa voluvel? Ah não... apenas uma saudosa incurável.

Só tenho tido aventuras, mas meu coraçao não anda muito feliz com essa minha vida de INDIANA JONES dos relacionamentos. Quero, necessito e preciso de um novo amor.

Eu era tão feliz quando eu amei aquele lá. Quando tudo que eu queria, via e pensava era em como eu poderia agrada-lo..

Hoje eu até que penso isso com outro gaucho, mas não me permite colocar aqui nesse horario, apenas apos as 12 badaladas da meia noite.

Ja escrevi besteiras demais, mas pra um sabado a noite, ta valendo.

Era só pra não perder o post.

beijo, bom sabado de tédio.







Melancolia

"Sinto saudade do tempo que apenas um "pêssego" me satisfazia. 

Hoje, nem uma salada de fruta inteira". 



 

Solitária incurável ou uma medrosa de carterinha?


Há alguns meses atrás conheci alguém.

Na verdade, achei que conhecia. Incrível a capacidade do ser humano em se mostrar uma pessoa uma hora e na outra, simplesmente ser outra. 
A grande teoria do MEDICO e o MONSTRO, HULK e DAVID BENNER, essas coisas. 
Nunca se sabe verdadeiramente quem é essa ou aquela pessoa, leva tempo , as vezes anos e nem nessa vida as vezes se consegue acertar. 
Enfim... 
Levei algum tempo pensando se deixava que ele entrasse na minha vida e que eu, sobretudo criasse coragem para me abrir novamente para alguém. 
Vale lembrar que, há anos não tenho um namorado e confesso, muitas vezes já tentei entender de quem era a culpa ou se realmente existia um culpado. 
Falar assim dos meus medos, que não no consultório da minha psiquiatra é um tanto estranho, mas uma hora a gente se desnuda de tantos pudores que esse, passa a ser apenas um detalhe. 
Certa vez me apaixonei perdidamente por alguém que nunca correspondeu o meu amor, pelo menos assim ele dizia, ou queria que eu pensasse, Eu sofri, sofri muito. Até que enfim eu esqueci e embora ele ainda permaneça bem vivo em minha memória, são apenas lembranças. 
Boas lembranças de quem não teve medo de experimentar e então me dei, me doei, me entreguei de tal maneira que nunca mais fui à mesma. 
Talvez esse pedaço de mim que ele levou seja aquele que ainda acredita nas pessoas. 
Bom, mas o que acontece é que eu então pensei: Por que não? De repente pode ser uma boa! Ele tem se mostrado interessado, gentil, fez algumas declarações e ai, a surpresa. 
Louco, bipolar, estranho, medroso, ciumento! Um Ogro, mas que por algum tempo me fez rir tanto e sentir coisas boas que na verdade, ainda não entendi nada do que aconteceu. 
E ai, veio à frustração, errei de novo ou será que não dou sorte? 
Errei de novo ou será que não dou sorte? 

Sim, martelava... Martelava. 

Não há receita, não há acertos ou erros, mas sim expectativas, experiências, tentativas e, sobretudo pré-disposição pra aceitar defeitos e qualidades dos outros. 
Cada ser é único e te faz sentir bem ou mal em questão de segundos. Impressões que podem marcar o resto da sua vida ou servir de experiências para as próximas. 

Sim, hoje me sinto uma pessoa sozinha. Que me perdoem meus amigos que tanto amo, mas a minha solidão é diferente. 
Quero compartilhar sorrisos e abraços, mas com um amor diferente daquele que tenho por vocês. Quero colo, mas quero colo com chamego e dengo. 

Quero, quero... Quando na verdade eu deveria dizer espero.
Espero que um dia eu me desnude novamente dos medos e volte a amar e me entregar novamente, mas sempre lembrando...

"APRECIE COM MODERAÇÃO, CORAÇÃO FALTANDO PEDAÇOS". 

Se bem que isso não combina com meu temperamento intempestivo algumas vezes. Sou escorpiana pow!! 

Dá um desconto. Que me desculpem aqueles que pensam que estou reclamando da vida, nunca!  A vida está ai pra ser vivida, experimentada e nem sempre é como queremos, nos falta entendimento.
A determinação por hora deu tempo e foi-se pra longe. Pelo menos nas coisas que dizem respeito a sentimentos. Amor é pros fracos! (ok eu repito baixinho todo dia pra não me deixar desanimar mais).

Ok, melancolia hoje bateu e se instalou, mas logo melhoro! Nada como uma boa vassoura e algumas flores novas pra decorar minha casa não curem a minha neura de hoje. 

That`s all folks!!  


In-verso!

Texto pronto e sendo revisado quando de repente, puft... Desligo o notebook sem querer...! 

Pior de tudo é não lembrar como começou o texto, algumas coisas são únicas, não tem como ser igual. 

Recordo-me que escrevia sobre o caos que se instala na nossa cabeça ao fim de cada evento. 

Mas será que era muito bla bla bla e nao era pra ser postado? 
Sei lá, nem quero pensar nisso... Texto perdido, texto não lido, palavras literalmente ao vento. 
Estamos a alguns passos do final e o nível de stress das pessoas vai dos pés a cabeça em questão de minutos, neste momento, inclusive o meu!  

Na teoria, todos os rostos deveriam estar felizes, mas a tensão beira o caos e TODOS estão cansados. 
Faltam sorrisos e sobram testas franzidas, quando deveríamos todos agradecer que tudo foi bem , dentro do possível claro, e estamos há poucas horas do final. 
Não posso nem me queixar porque ando com meus pensamentos tão confusos que mudam de posição tão rápido que eu mesmo nem consigo mais acompanha-los, entreguei ao universo e ele se encarregue de colocar em ordem o que to subentendido. 

Então, acreditemos na beleza da contradição e esqueçamos que, alguns dias são cinza, mas cada um faz seu sol. (ridículo isso), pareceu frase de para choque de caminhão.


Vou melhorar, em tudo... Até na arrumação das ideias aqui. 


A Toti faz anos e o azar é só meu que não vou no Boteco!!!




Hoje eu nem sabia e é primeiro dia do Outono e não é que minha amiga resolveu fazer aniversário bem hoje? 
Feliz do outono que compartilha com ela a dadiva do dia. 
Sei que somos diferentes em muita coisa, talvez se fossemos iguais nem nos dariamos bem, mas Deus sabe bem o que faz e 99% das vezes coloca pessoas sensacionais em nosso caminho. 
Ok, que algumas vezes nós damos o azar de encontrar uns loucos por ai, mas o que é 99% comparado a 1%? 

Claro, nada!! 

Enfim... amiga, feliz aniversário. Saúde, paz, muito sucesso! 
Saiba que a vida sempre nos reserva coisas boas, apenas temos que aprender a ver os sinais e não nos deixar cair na primeira pedra, segunda, terceira... sei que na teoria é mais fácil que na prática, mas faz parte. 
Ou se arrisca ou nem se petisca. 
Tudo de melhor pra ti nesse dia de aniver, nesse primeiro dia de outono. Que tu te desfolhes das coisas que te encomodam como as folhas caem da árvore para se renovar. 

Hoje não comemoro contigo, mas em breve faremos isso!

ps. mereceu post de blog porque simplesmente "mereceu" se é que me entende. 

Beijos e ótimo dia!!

Voltar a viver...com eles!

Eu reluto, reluto... Me sobrecarrego, mas estar com eles, reve-los,...

Bah isso não tem preço.

Cada abraço, cada beijo, cada : Meu Deus guri, você ta um gigante! Tia que saudade...

É muito bom!!!

Tentarei recolher algumas fotos pra depois ilustrar esse momento que se torna raro a cada dia.

Logo eu volto. 


Malfeito, feito!



Hoje eu queria escrever sobre tudo...
Principalmente sobre os meus medos e defeitos.
Muitas vezes falar sobre esse tipo de coisa é bem complicado e acredito que requer uma coragem imensa.
Será que finalmente eu tenho coragem de falar sobre isso?

Enfim...

Sempre sofri por falar demais!!
Se o ditado diz que , DEUS LHE DEU DOIS OUVIDOS E UMA BOCA que é pra que ouça mais e fale menos, por que cargas d'agua eu não presto atenção nisso?
E o pior que isso me faz sofrer, me dá uma angustia tão grande e um sentimento de impotencia e vergonha que eu mesmo não sei explicar.

Tenho sofrido com isso há anos, mas parece que não aprendo.
Na última semana, outra coisa me incomoda: Não sei esperar. Não tenho paciência.
Conheci alguém e relutei tanto até que cedi e resolvi que me daria a chance de tentar de novo e se possivel, fazer dar certo. Não deu... porque eu não consigo nem ficar quieta e nem tampouco esperar.
Ser tão intensa tem me custado tanto na vida...tanto.
Certo dia, decidi que não falaria mais com ninguém, mas que conversa mais idiota essa minha não?
Mas é o maldito defeito de não saber esperar e não usar um meio termo pra nada.

Tenho medo, morro de medo na verdade, de nunca conseguir superar isso dentro de mim.
Medo de que um dia uma coisa que me disseram que volta e meia retorna na minha mente seja verdade e nenhum dos meus amigos queira ficar perto de mim de tão chata que eu me tornei.
Acho que nunca na vida alguém me disse algo que me tivesse deixado tão magoada quanto isso, porque esse eu nunca esqueci.

Hoje eu só quero que o dia...a semana, o mês termine bem!

* "..Pra viver e pra ver
Não é preciso muito não
Atenção, a lição..."


* Simples desejo - Luciana Mello

Apenas mais um fanfarrão


E quando você pensa que aprendeu, vem o destino e lhe prega uma peça. 

Na verdade, não acredito muito que o destino seja um cara assim, tão fanfarrão, acho que nós é que sempre interpretamos as coisas como queremos e não como elas realmente são. 
Engraçado que , quando se tem medo de alguma coisa você reluta, foge, dribla... Mas quando tem que ser e você abre a sua guarda, ai vem a surpresa. 

Uma questão um tanto contraditória pra mim, pois acredito que se você não arrisca não sabe o que pode acontecer. 
Mas quem é que se lembra do ditado quando se mais precisa "aproveite com moderação”? 
A vida é feita de escolhas, mas também feita de momentos bons e algumas horas nem tanto assim, mas sempre momentos. 

Nos últimos meses, achei que eu precisasse reaprender a ter uma pessoa por perto mais tempo, se é que me entendem. Aí, pelo meu medo maior que qualquer coisa, porque gato escaldado tem medo de água fria, fiquei em cima do muro, só observando de longe, ressabiada e ao mesmo tempo, louca pra chegar mais perto. Até que cedi e o que aconteceu? 
Fomos surpreendidas novamente!! Claro que com um pesadelo não uma coisa legal. 

Relacionamentos são assim, confusos, enrolados, intensos... Mas, sobretudo uma troca. Se não há troca, não existe um relacionamento, ao menos não um que valha a pena. 
Não posso dizer que não tentei, mesmo depois de relutar, dizer que não queria, ter medo de não poder aproveitar mais nada de bom da minha liberdade e finalmente ver que e o que eu queria mesmo era tentar fazer dar certo, eu me devia isso ( e ainda me devo, porque não deu certo). Enfim...

E o que se aprende com tudo isso? Em verdade não se aprende a gente só aceita ou não que aconteceu desta forma. 
E não por conformismo ou algo parecido, mas porque algumas vezes nem adianta lutar contra, foi e acabou. Próximo! 
Ok, em teoria é "piace of cake", melzinho na chupeta, mas na prática, requer um desapego sem igual. 

Mas e essa vida o que é meu irmão? A batida do teu coração já dizia Gonzaguinha, portanto enquanto o seu coração bater ainda vais passar por muita coisa e o destino, ah o destino... Aquele fanfarrão que falamos lá em cima, pode te surpreender de novo e de uma forma tão inesperada que aí vais dizer que Essa é a tal felicidade que ronda a minha porta e hoje decidiu bater? 

E então, como diria Walter Franco e o ombro da minha prima Ligia:

“Tudo é uma questão de manter, a mente quieta a espinha ereta e o coração tranquilo”.

Faz isso que o resto vem! (esta é uma mensagem de autoafirmação, pois um coração descrente precisa de reforços).

Paz!



Passou o carnaval, então ...START UP!

E se o ano começa agora, depois do carnaval, então que comecem as minhas postagens. 

Com material inacabado e milhares de ideias para tentar colocar em prática, inicio meu ano de “escrivinhaçoes”.
Muitas dúvidas me assolam nesses últimos tempos, mas vou tentando matar um leão de cada vez como diz o ditado.
Há alguns meses atrás me cadastrei num destes sites de relacionamentos, confesso que no início eu me diverti. Conheci pessoas que converso até hoje e que, apesar da distancia, sempre são legais e me agregam algum tipo de conhecimento.
Mas como todo bônus tem ônus, um tempo depois não me senti tão bem assim... Parei e refleti no que tinha deixado meu coração seco e vazio fazer da minha existência.
Como sempre, se conhece gente normal e nem tanto. Conheci um musico, super gente boa, que compartilha comigo algumas das coisas boas que acontecem com ele e seus trabalhos, conheci um chefe de cozinha,  que nunca soube muito da vida e nem me interessava. Um piloto de avião que é meu amigo até hoje e me faz rir horrores como se fossemos amigos de longa data. Um “Hermano” que tinha tudo pra ser muito legal, vocalista de uma banda, viajado, gente boa, mas com um problema que me deixou traumatizada por um tempo, mas que depois me fez rir horrores, coitado,  enfim, né?
Mas, um belo dia eu parei pra ver que apesar de conhecer pessoas eu era nada mais que um bolinho na vitrine e não era assim que eu queria me sentir.
Nesse meio tempo, conheci meu ogro, assunto para outra postagem.
Mas voltando, eu não estava feliz com isso e então, coloquei um ponto final nessa historia “bolo de vitrine” e virei a pagina.
Janeiro não conta pra mim, pois foi um mês muito cheio de turbulência e coisas que fugiram do meu controle, já fevereiro e eu começamos com um relacionamento até que bom pra um mês tão curto.
Tentarei ao máximo colocar ao menos uma postagem por semana ou quando conseguir colocar minhas ideias em ordem, ta corrido, posso dizer.
Quero falar sobre tudo, meu trabalho, minha vida, minha família...,começo acho  eu, com a minha relutância em aprender sobre determinados sentimentos... Enfim, vamos!

Passou o carnaval e o mundo começa a trabalhar, ou não!! Ainda estou em duvida.

Então...aperte o START e GO!