Incógnita

Gritei aos quatro ventos que não queria mais amar, amor!
Mas conforme o tempo vai passando, eu vou me perguntando, que ser humano vive sem amor?
Não falo só de amor ao proximo, amor de amigo, amor de família...eu falo do amor carnal, amor mortal...amor surreal que muitas vezes te deixa tresloucada de paixao, de desejo.
Que colore o seu dia, que alegra sua vida. Que desarruma sua cama...seus sentidos.
Aí então eu percebi que isso poderia estar em todo lugar, mas os meus olhos cegos não podiam perceber. Não queriam ver e ainda são, estão, sei lá...teimosos.
Mas onde se encontra a tal Dona Esperança? Que , devagarinho, bem aos poucos, faz com que as nuvens se abram, o céu fique colorido de novo.
Pinta tua retina como se fosse uma tela em branco, com estrelas, borboetas, flores.
ELE! Aquele de quem fugiste tal qual diabo da cruz, vai se apresentar sorrateiro, todo faceiro e tu...vai começar tudo de novo.
Uma busca, a entrega e enfim... a recompensa por esperar.
Mas será?