Foi detectada uma falha no Sistema Operacional


Adoro meu blog, adoro mesmo! 

Mas minhas ideias hoje são tão vagas que me irrita tanto, que acabo que vou deixando tudo pra lá.
Eu gosto de contar historias, gosto de mexer com a cabeça das pessoas. 
Gosto de pensar nos meus personagens surreais a viver por ai, mordendo pescoços e desvendando crimes. 
Mas gosto também do simples fato de escrever as crônicas do dia a dia. 
Confesso que na fase que eu era mais romântica e escrevia sobre o meu amor impossível e sobre as minhas vidas de realeza eram mais interessantes. Eu nem pensava muito, as coisas só aconteciam. 
Hoje, eu teria no máximo alguns contos mais quentes, algumas crônicas sem sentido e uma infinidade de possibilidades de escritos começados e inacabados. 
Tenho vivido momentos de indecisão. Voltei a olhar pra mim de uma forma mais introspectiva e isso, tem me deixado meio confusa, ou totalmente, ainda não consegui analisar. 
Tudo virou de ponta cabeça e a perda da esperança em um sentimento puro e duradouro, deu lugar a incertezas e insatisfações que tenho tentando apagar da mente. 
Desse amor, ou melhor, daquele, cujo passado algumas vezes pra mim era de tortura quando lembrado, hoje me arranca suspiros, por simplesmente ter conseguido passar por cima. 
Não consigo mais me ocupar na procura da batida perfeita pra mim, apenas consigo me concentrar numa forma de sobreviver aos meus próprios questionamentos. 
Eu sempre tive pensamentos formados e nunca me deixei levar pela opinião dos outros, mas acho que algumas vezes, tenho a minha fé abalada apenas por um: será? 
Talvez esse seja o motivo mais certo para a minha introspecção. Se eu errar o julgamento que seja por minhas próprias escolhas e se assim tiver que ser, que eu aguente as consequências. 
Sei que é uma fase, sei que apenas um momento confuso na mente e na vida, mas sei lá, vai que demora e que não é como to pensando? 
Ainda pra ajudar, me peguei pensando demais em um determinado assunto e o que eu fiz? Pela primeira vez na vida, corri! Fugi e to fugindo com medo das consequências que isso pode me trazer. 
Maldito dedo podre pra determinadas coisas, malditos hormônios que as vezes me fazem pensar nas coisas de uma forma não muito normal e nada coloquial. 
Ontem vi um filme indicado por uma das minhas insanidades... HER, onde uma pessoa solitária se apaixona perdidamente por um sistema operacional. 
Algumas vezes pensei, quem de nós dois é o SO?
Depois, voltei a pensar em outros assuntos que também tem tomado muito meu tempo e esqueci mais esse possível BUG no meu sistema de inteligência. 

É, hoje, amanhã, daqui um mês eu só quero que o tudo termine bem. 

Obrigado meu aluno querido, por me fazer pensar que eu não sou seu SO e nem tampouco um AI, mas ainda vamos discutir esse assunto, num momento mais oportuno. 
Obrigado por me fazer pensar que algumas coisas podem acontecer, mas que as vezes parece só mais confuso do que realmente é.




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