Tudo depende de como você SE vê.

Hoje resolvi revisar um texto em construção pra ver se finalmente eu o postaria.
Parei!! Comecei a reler coisas antigas do meu blog, meu Deus, como soou repetitivo algumas vezes.
Com exceção dos meus contos que em nada se repetem, apenas em alguns personagens vivendo histórias diferentes a cada linha.
A repetição se deu ao perceber que sempre posto coisas sobre  a procura do meu EU perdido algumas vezes. Esses deveriam ser assuntos passageiros , pois a natureza real das coisas denota que, você deve por obrigação da vida, ter ao menos, auto controle e não ser tão bocuda com os teus sentimentos.
Mas moderação nunca fez parte da minha vida, sempre fui intensa demais até nas tristezas.
Claro que sou uma mente brilhante dentro de uma cabeça de noz, pois eu precisaria de no mínimo uma melancia para que tudo fosse armazenado de uma forma menos acoplada aqui dentro.
Esta semana, conversava com um amigo que se achava um ser de outro mundo porque suas ideais queriam saltar pra fora da cachola. Eu só disse: Cara, tamo junto... você nunca será o único com pássaros na cabeça querendo voar.
Todos nós algumas vezes temos ideias batendo às portas da mente, porém, abri-las nem sempre é tão fácil. Parecem enigmas, adivinhações , códigos sei lá, que nem o Jack Bauer que mora em nós conseguiria decifrar. Ok, coisas sem sentido parecem isso? Diria Yoda, mas acredite, não são.
Certa vez, acho que estudei uma lição do espiritismo dizendo que, quando isso acontece é que seu espirito anseia por liberdade, e estar aprisionado ao corpo muitas vezes é um sacrifício imenso, mas todavia, posso estar equivocada. Quem sabe?
Como nada na minha vida pode ser fácil, porque eu talvez não goste das coisas normais e fáceis, tenho tido dúvidas as quais tenho fugido, tanto que parece que sempre dou de encontro.
Fico me imaginando dizendo a Freud tudo que penso, acho que ele se soubesse que me encontraria, teria reinventado a psicanálise ou desistido, enfim...
Mas toda loucura tem um lado bom... acabei de perceber que fui separada ao nascer e que tenho uma irmã GEMULA, não de carne e nem tão pouco de sangue, mas nas loucuras e nos acasos da vida.

Nossas conclusões:

- Somos escorpianas e com praticamente a mesma idade, temos no máximo 10 dias de diferença.
- Nossas filhas tem o mesmo nome.
- Temos um faro enorme para encrencas e pior, não fugimos dela, ao contrário, mergulhamos de cabeça.
- Temos "amigos" em comum que conhecemos como FAKES de RPG, com o mesmo nome, gaúchos  mas graças a Deus com personagens diferentes que quase nos matou de rir
- Temos uma pessoa em comum na vida que, pra mim, foi por muitos anos o meu amor, pra ela o melhor amigo, Ambas perdemos. Pois ele abandonou as duas. Tenso.

A porra do destino só não me facilitou a vida porque deu imensos olhos azuis a ela e pra mim não, mas eu sigo aqui com meus zoinho castanho que da um certo charme a minha pele morena.

E afinal, pra que tudo isso? Apenas pra dizer que, entra ano e sai ano e eu tenho sim, muitas caraminholas na capilança como ela diz, mas sou feliz a minha maneira.
Graças as voltas que a vida da, sempre numa das giradas do mundo, alguém interessante cai na minha vida. Assim, as coisas vão ficando sempre muito melhores, até demais devo dizer. E nessa hora que eu fujo, haha.
Graças aos Deuses do Olimpo, nessas mesmas "giranças"... o que é ruim cai. Ufa!

Agradecer sempre, isso que devemos fazer porque o que nos for de direito, tarda mais sempre nos acha, a modernidade nos ajuda.

Dica: mantenham sempre atualizados alguns dados básicos no Google, assim , se ele der um find, te acha.

Tá, parei!



Agradecimentos: A minha amiga Mah Lex que me permite reviver coisas que estão tão guardadas que muitas vezes afloram e a nossa irmandade.
Aos meus grilos, sem os quais meus apontamentos não teriam sentido.
A Galileu Galilei que quis provar que o mundo era redondo.
Novos amigos que são sempre bem vindos.
Ao sabão Tramoia que limpa sua mente da sua paranoia. ( era só pra rimar).


Superação: In e Out


Há alguns dias, visitei um evento de tênis em cadeira de rodas de um amigo meu em BH. Devo dizer que, particularmente a cidade me encanta pela culinária, pelo aconchego e pela forma com as pessoas que moram lá, me tratam.
Claro que tem suas exceções e tem alguns que não gostam tanto de mim assim, mas pra que se importar com 1% se 99% é bem melhor?
Recentemente, falei sobre esse tipo de esporte aqui no blog e hoje, como estou chateada e um pouco estressada com a forma que as coisas têm tomado na minha vida, obedecendo ao meu próprio conselho, vou falar do TCR, assim eu vejo que na verdade nada é o que parece ser.
Pra isso, tenho que falar do meu amigo, diretor, técnico e dono do nome que leva esse evento. Pesado, visto que toda a responsabilidade de um evento, recai sobre o nome que ele leva.
Se fosse simples, não seria divertido certo? E então, como falamos de superação nas quadras, falemos dela fora também.
Ano passado, quando o evento foi pedido ao órgão máximo do tênis, não se sabia ao certo como ele seria feito, afinal, fazer um torneio parece simples quando colocamos no check list, mas na prática, tudo tende a ser um tanto mais complicado.
Ok, diríamos que, olhando grosseiramente tudo, precisaríamos de quadras, bolas, água, jogadores, etc. Mas as coisas não são assim. Também, não estou aqui para dizer como faríamos esses eventos, então deixemos de prosa e vamos ao que interessa.
No ano passado, tudo era novidade digamos assim, éramos leigos (sim, porque eu também estava lá e posso dizer que só vi tudo na hora) e muita coisa acabou sendo acertada de improviso. Mas tínhamos uma coisa chamada, incentivo financeiro, patrocínio e muita colaboração. Então, os percalços que apareciam eram facilmente arrumados, porque o grosso estava pronto.
Agora meus amigos, posso dizer que entra aquela parte da superação que dá nome a minha crônica.
Esse meu amigo, vive rodeado de pessoas que se realizam todos os dias dentro das quadras e fora dela, porque são pessoas como já disse em outra postagem, superando a perda de uma parte do seu corpo em cima de uma cadeira de rodas dentro das quadras. Ele as ajuda e a serem melhores a cada dia no que escolheram fazer. Treina, se doa, se entrega algumas vezes de corpo, alma e bolso.
Hora de matar mais um leão, porque essa edição, ele tinha alguns fatores fundamentais para o evento: pessoas dispostas a trabalhar com ou sem dinheiro envolvido, mas um dos principais itens necessários estava com a fonte seca. Então, ai que entra a superação OUT. Tudo teria que ser feito com metade do recurso que foi utilizado no ano anterior. Mas, joga-se aqui... aperta-se ali. Ganha-se acolá e voilá, tínhamos a Segunda Copa Butija Wheelchair Tennis Cup 2014 prontinha.
Muitas vezes, fazer algo requer muito trabalho e colaboração de muita gente e isso, senhores e senhores, eu posso garantir que ali tinha.
Ano passado, cerca de 80 e poucas pessoas participaram deste evento, nessa edição tínhamos quase 140 pessoas, entre atletas, acompanhantes, amigos e colaboradores. Foram 04 dias de muita competição, superação, amizade e muitas risadas, sem contar nas coisas gostosas e eu perdida naquele mercado maravilhoso onde eu abasteci minha mala do mais puro contrabando mineiro.
Vejo que ainda há muito que aprender por parte de organização e principalmente de atletas, vi e revi coisas que considero equivocadas, mas devemos lembrar que estamos lidando com fator humano e fatores comportamentais são algumas vezes complicados de se lidar, mas considero que é para isso que também trabalhamos.
Claro que sempre temos coisas a mudar e fazer para melhorar, mas as coisas são assim mesmo a cada ano ficamos mais fortes, mais experientes e melhores no que fazemos. Essa é a lei da vida, da nossa vida. Nós que fazemos nossas escolhas e caminhos que vamos tomar.
E eu escolhi participar mais de tudo isso e ganhei meu espaço. A partir de agora, poderei visitar alguns eventos que temos no calendário nacional no decorrer do ano. Próximo mês o que era uma brincadeira vai virar realidade e o que era meu desejo também.
Espero poder colocar em prática tudo que tenho dentro de mim e ajudar a melhorar esse esporte que me deram de presente. Nunca sonhei na vida em trabalhar com tênis, nunca. Era o tipo da coisa que para mim, parecia fazer parte de uma realidade que não era a minha, mas hoje eu vivo isso, respiro e como tênis. Porque além de ser a fonte do meu sustento ele que tem mudado minha forma de ver algumas coisas.
Que eu me capacite, que eu ajude e que eu possa realmente ser pra eles útil e retribuir o carinho que muitos deles me dão.
Sei que disse ao Léo, que escreveria sobre o evento apenas, mas eu juro que não consegui. Não sou jornalista, escrevo que o sinto e como vejo as coisas que me rodeiam. Quem sabe na terceira edição do evento eu esteja mais preparada jornalisticamente para escrever apenas sobre isso, certo?
E já que estamos falando de superar coisas, eu todavia tenho cá lançado o meu desafio: 


Escrever matérias e não apenas crônicas. 

Dia dos pais



E hoje meu post vai para o dia dos pais.

Ai muitos podem me perguntar, por que não fiz o mesmo no dia das mães, mas...como escrevi há poucos minutos, fases. Fases...
Posso dizer que estou por conta das inúmeras discussões que tenho com o meu, que me ajuda, não nego, mas me dá o dobro de trabalho.
Nesta semana ele me magoou muito, o que em verdade devo dizer que eu permiti que ele me magoasse, mas ce la vie. Já foi!
 
Assim como existem muitas mães, pais... o mesmo acontece com os pais que também são mães.
Ambos, merecem todo respeito porque a lição é difícil e o aprendizado nem sempre é como precisa ser, depende de como se encara a vida.
Os pais da minha família são bons, íntegros, mas ambos com defeito de fábrica do ano de nascimento deles, parte de ignorância e insensatez, mas são bons homens.
Meus sobrinhos, tornaram-se pais excelentes, meus amigos, os poucos que me restam, ao meu ver são igualmente incríveis.
Obvio que temos aqueles cuja a vida se destaca e seu amor incondicional pela figura que ajudou trazer ao mundo faz com que fiquem cegos e sobretudo, corajosos demais, pois abandonaram sonhos de viver pela responsabilidade de criar.
Fantásticos e triste ao mesmo tempo, pois tudo deveria ser de felicidade plena, enfim...
Parabéns ao meu pai, meus tios, avô, primos e amigos queridos.
Parabéns aquele que roubou de mim parte do que já fui e finalmente resolveu viver.
Parabéns aquele que me tira sorrisos, mas que tem asas que raramente o trazem pra mim.
Parabéns aqueles que ainda não são pais, mas cuidam dos filhos abandonados por ai que a vida colocou no caminho deles.
Parabéns, parabéns, parabéns!!
Confesso que escrevendo isso, lembrei do primeiro dia dos pais que passei com você meu rei, e de algumas das palavras que lhe escrevi e a figura que lhe mandei.
Foste um fraco, misturado com herói, saiba.
Mas todas as nossas escolhas fazem parte do grande livro que é a nossa vida.

Beijos a todos.


Da série lições da vida - parte 2






Da minha vida e dos meus tropeços sei eu, e a partir de agora até das minhas felicidades eu serei a unica a saber... 

Da série: lições da vida


As vezes você espera tanto uma noticia e quando finalmente recebe, não tem mais o que fazer com ela a não ser deixar gravada na memória como mais uma lição: 
"quem acredita sempre alcança, mas algumas vezes cansa".

Wheelchair, ta sabendo?




Há quase um ano, me tiraram os sobrinhos e eu fiquei muito brava, triste, puta mesmo. 
Mas algumas vezes, carinho e complacência demais, estraga as crianças, então me deram de novo para outros "filhos" para os quais eu já havia me dedicado algumas vezes e dos quais, também sempre fui igualmente apaixonada. 
Esses já são crescidos, adultos e cada um carrega uma história de vida. Boas, nem tanto, mas que fazem da história deles “a história”.
Um tem academia, já jogou profissional, deu aulas, e um dia resolveu ser eletricista. Resumindo, caiu de uma altura imensa e hoje está no esporte de outra forma.
Outra até os 3 anos, era normal, saudável. Uma criança feliz, até um motorista inconsequente acabar com os sonhos da criança e ela ter que mudar a sua vida de forma radical, mas não menos feliz.
Tantas situações e uma coisa em comum, a superação diária através do esporte.
Esse final de semana, estou visitando amigos em um torneio fora do estado.
São dezenas de pessoas trabalhando para o evento e novamente as histórias se entrelaçam.
Uma quadra, raquetes, bolinhas, dois jogadores, claro e duas cadeiras de rodas.
Sua agilidade parece ser menor que a do profissional olímpico, sim, as vezes é mesmo, mas com o tempo todos vão ficando rápidos e ágeis, superando obstáculos e mostrando que sempre que queremos, realmente podemos.
Aos poucos, vou me enturmando mais e entendo um pouquinho sobre assuntos mais técnicos e burocráticos. Fazer projeto para arrecadar dinheiro é uma coisa, entender como funcionam as categorias é outra totalmente diferente. Ainda tenho tanto a aprender e fazer.
Adoro a convivência, as risadas e a troca de experiência ainda pouca para mim, mas estamos trabalhando para melhorar isso.
Crescemos muito (sim, crescemos) porque eu faço parte disso. Eu vejo, tento, remexo e mexo algumas formas de ajudar ainda mais. Muitas vezes sei que a minha vida acaba me impedindo por cansaço, preguiça, sei lá, mas sei que uma hora vai dar certo. Tenho fé.
O dia que quiser sentir-se mais forte, menos reclamão e ver o que entendemos por superar obstáculos, entre no YOUTUBE e procure um jogo de tênis em cadeira de rodas e verá do que tô falando.
Manja a história do assoviar e chupar cana? É quase isso...
  
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