"Aquele não era um uivo comum, era o lamento de uma fera com a alma dilacerada, cheia de dor e mágoa. Que encontrava, ali nos raios do luar, força para continuar. Tendo como companheira um céu cravejado de estrelas e a própria lua. Sinto um ímpeto de pular a janela e me juntar a sua dor, gritando. “Olá, eu compartilho à sua dor, tenho no peito algo semelhante... mas olhe, podem dilacerar nossa carne, pisar na nossa alma, mas ela não se desintegrará, acredite!” Mas me resguardo ali , e só ouço ao fundo, aquele melodia triste , mas bela. Como só uma quem tem coração pode entender.
De repente um vento! Abri os olhos e olhei a janela. Um outro sonho, a mesma pessoa. Virei-me e tornei a fechar os olhos. Saudade...[ ]"...Percebi que não importa o quanto eu lamente aquele tempo que se foi, pois não retornará! Olhei novamente para janela e dessa vez, vi além dos muros laterais. Percebi um novo horizonte..."[ ]
Nota: Este pequeno texto que aqui se encontra é de criação dupla, eu e um amigo muito bom, gentil e doce que sempre completa os meus devaneios.
Leandro, gracias!!
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