Crônica - Uma questão de honra

Nestes últimos dias, tenho acompanhando certa obsessão por escrever uma crônica, eu então me perguntei: Será assim tão difícil escrever uma? A princípio me parecia muito simples, mas decidi antes fazer algumas pesquisas. Em primeiro lugar, fui atrás do grande "pai dos burros".

"Crônica": crô.ni.ca -sf (gr khronikós, via lat) 1. Narração histórica, pela ordem do tempo em que se deram os fatos. 2. Seção ou artigo especial sobre arte, literatura, assuntos científicos, esporte, notas sociais, humor etc., em jornal ou outro periódico, sempre do mesmo autor, geralmente refletindo suas idéias e tendências pessoais.
3 Biografia, geralmente escandalosa. 4 História da vida de um rei. sf pl Cada um dos dois livros do Antigo Testamento que narram os feitos das principais personagens bíblicas, especialmente os dos reis de Israel e Judá; Paralipômenos [[esta vai precisar de definição, mas em uma outra oportunidade]].

Não entendi muito bem e apenas constatei que de fato, o dicionário tem um ótimo apelido, pois me senti a própria burra. Então, resolvi fazer uma coisa mais ousada, arrojada eu diria se não fosse tão insólita. Pronto, já era. Num destes acessos de insanidade, decidi fazer uma daquelas seções espirituais com o copo no centro da mesa. Invoquei um espírito de luz e já fui logo perguntando como se fazia pra escrever uma crônica. O que ele respondeu eu nunca vou saber, pois tremia feito vara verde e deixei o copo cair de cima da mesa.
Então me deixei levar e fui ler os mais célebres Jabor, Veríssimo!E só pude constatar o que eu de fato já desconfiava: Cacete... eu não sei escrever deste jeito. Epa, péra...já ouvi isso hoje.
Enfim, o que eu no fundo gostaria de entender eu consegui. Se eu, ele, nós tentarmos, uma hora sai. Pra você, dedico toda a minha força e minha inspiração.


Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo.
Nessas horas sempre surge àquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca na sua vida?

Luiz Fernando Veríssimo.

0 comentários:

Postar um comentário