Deu! Basta! Enough!

Chega!

Uma hora a gente cai na real. Pow deu, já foi... Não volta mais.
Sabe aquele lance chorar o leite derramado não trás ele de volta e principalmente... Não limpa o fogão? Pois e, isso que eu to falando!
Ficar triste e se culpando é demodê.... é out! In é ser feliz.
In é pensar em tudo de bom que se fez e o que se pode ainda fazer.
E pegar tudo que ficou marcado, gravado... e guardar, no fundo do peito,
Na alma. Fica sim, um vazio... um oco. Como se faltasse um órgão ou parte dele.
Tem dias que eu penso: Hoje sufoco!
Mas tantos vivem com um pulmão, um rim... porque eu não posso viver com um pedacinho pequeno no coração faltando?
Isso tudo é uma questão de ADAPTAÇÃO. A mente vai aprendendo que, nada é eterno. Nem mesmo este envoltório carnal que se chama corpo é eterno.
Você vem, pega o seu, usa de moradia até o fim dos seus dias e depois? Ele fica lá, a sete palmos.

Basta!

De me sentir culpada pelas dores do mundo. Não sou a mão que arranca o cabelo, não sou estagiaria de São Pedro que manda água sem parar em alguns lugares e nem tampouco trabalho no Greenpeace falando do meio ambiente e da importância de economizar água, evitando chuva nos locais mais secos.
De chorar a noite de saudade e pensar, será que eu errei? Errar por amar? Por favor, onde que to com a cabeça?
Ninguém erra por amar, erra por amar em excesso, isso sim... Mas não por amar de forma verdadeira.
Certo dia, alguém me disse assim: “Tens uma pagina só tua na minha vida”. Eu respondi que apenas uma linha, sendo sincera já bastava.
Mas não basta. Eu quero a capa e a contracapa de edição especial.
A capa é o que ta em evidência, pois a página seja no meio, no fim, ela vira. E a tendência é que nas próximas, aquela, que ficou lá atrás, seja esquecida... Mesmo que se volte um pouco pra relembrar, ela sempre vai ficar pra trás.
A capa não, é evidente! Perpetua na mente de acordo com a sua importância!
Vale uma ressalva à primeira folha, a da dedicatória.... Essa também fica pra sempre. Tem sua letra, sua emoção... Seu sentimento.

Enfim, enough!

De ser triste, de chorar o beijo não dado ou abraço guardado.
De ser limitado e vazio.
O tempo é de felicidade, de ter amado, de ter vivido.
Experimentado o sabor doce do beijo da chegada ou o gosto amargo, salgado da lagrima da despedida.
De lembrar do sussurro, dos sorrisos, da mão entrelaçada no passeio do parque.
Pra isso só uma palavra basta... Obrigado!


Este texto é dedicado a minha MARIDA.

Eu sei tudo que esta passando...tudo. Tu sabe que eu já senti tudo isso e já me despedacei,
mas olha, tudo melhora. Demore o tempo que for, não se esqueça: Pode segurar a minha mão.

te loveio.

1 comentários:

♥ Divine disse...

Melhora? Oun... Ensina-me como???
Rs...
Ah, Marida... Corações dilacerados e almas rasgadas...
Sempre....
"Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem".
Caio F. Abreu

Sua Marida!

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