Indagações e Devaneios

Querido diário ( eu disse que isso era começo de conto, mas não resisti), devo dizer, que algumas muitas vezes, tenho algumas perguntas com respostas, mas sem aplicação;
Mas desta vez, acho que a coisa ta bem diferente.
Por exemplo, dizem a boca pequena que (olha esse ditado vem bem a calhar pra seguir o próximo )

"Nascemos com 2 ouvidos e uma única boca pra ouvirmos mais e falar menos". 

Por Odin, porque eu sempre me esqueço desse ditado?
Tudo seria tão mais simples se eu mantivesse minha querida boca fechada.
Fale somente quando for solicitado. SOMENTE quando for solicitado.
Talvez fosse uma ideia bem razoável, deixar algumas coisas sem resolução. De repente, procurar pistas para um crime mal resolvido pode lhe trazer consequências bem nefastas.
Tantas coisas sem sentido pra dizer que EU perdi o sentido. Meu ceticismo ultimamente, beira a loucura. Não acredito nas pessoas, não acredito que tudo pode mudar, não acredito na paixão que tantas vezes moveu meus dias e o deixou tão colorido que ofuscava o olhar alheio.
Tenho ideias pro trabalho, mas pra que colocar em prática?
Não quero ser sozinha, mas como tolerar determinadas chatices das pessoas e principalmente, as minhas?
Como novamente, manter minha boca calada diante de determinadas situações e abri-la quando necessário?
Como dizer que eu quero , preciso, necessito, ter um dia sem falar com ninguém e colocar minha cabeça em dia, sem deixar alguém chateado?
Como tirar essa historia da minha mente e guardá-la no meu relicário de memorias sem me machucar, sem pensar onde foi que eu errei? E ainda por cima, como parar de querer saber que fim levou o que acabou há tanto tempo?
O que, o que , o que?
Que chato isso!
Hoje eu queria te ver, queria saber de você e que surpresa eu tive quando não pude nem ver nada que fosse relacionado a sua pessoa. Providencial eu diria, mas não adianta se tudo que quero e não quero mais esta dentro de mim.
Ando contraditória e cheia de história. Na ânsia de me achar tenho me perdido mais.

Procura-se! Wanted!

Quem me achar por favor, me devolva!