R.I.P

Tentei escrever sobre a morte de tudo isso.. era a morte do cotidiano que escrevi e acredito que foi onde perdi, sem querer acreditar ainda nisso.
Escrevo, mais como uma pessoa normal do que uma aspirante a escritora.
O que me deixa mais confusa é o por quê que esse tipo de coisas tem que acontecer comigo?
Por quê cargas d'água tenho que encontrar essas almas há muito perdidas por mim e elas me deixarem de novo e sem nenhum aviso prévio?
Escrevo hoje, apenas com vontade de por pra fora minha indignação, porque as pessoas não acreditam em nada que seja desinteressado e sincero e eu fui.. mais do que possa imaginar.
Doei o que tinha de melhor e lhe disse isso, mas não quis acreditar.
Agora paira sobre minha mente a dúvida: Foi porque ficou com medo? Foi porque não gosta mais?
Foi porque era pra ser deste jeito.
Óbvio que dói , eu seria muito tonta em dizer que não dói, mas tenho feito todo um trabalho para me desintoxicar disso.
Mas gostaria de entender porque ainda sou torturada pela minha mente quando me lembro de qualquer coisa relacionada ao assunto.
É um efeito colateral eu penso, uma sequencia de sensações:

- penso
- sorrio
- me arrepio

Tenho um buraco que parece aberto de novo. Penso todos os dias e peço para que eu me cure disso tudo, mas que não me feche, que eu não tenha medo.

Aqui jaz uma pessoa comum,
Sincera, sonhadora e boba.
Aqui jaz uma pessoa franca
que disse tudo que sentia e pensava e que na verdade,
Foi mal interpretada.
Mais uma vez...
Aqui jaz alguém que ao invés de se arrepender,
resolveu compreender coisas que nem a sua vã filosofia saberia explicar.


1 comentários:

Amanda Arbex disse...

love you.

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