Quase um adeus ao ano velho e como será o Ano Novo?


E eis que mais um ano vai chegando ao fim... e tão depressa ao meu ver, que parece que ontem mesmo estava comprando meus presentes e pensando na cor da minha árvore de natal. 
Alguns estudos científicos dizem que o tempo tem mesmo passado mais depressa e a tendencia é piorar. 
Bom, o que podemos fazer é jé pensar nos presentes do próximo Natal, assim economizamos tempo. 
Agora,se eu já fiquei quase 2 horas rodopiando o corredor de bolas de natal pra decidir que cor fazer minha árvore, me imagina tendo que montar duas já? 
Melhor nem pensar! 

O ano começou corrido como sempre, depois deu uma acalmada e está ma mesma turbulência do início e eu na minha vontade desenfreada de voltar a escrever e na verdade, sem conseguir colocar os planos em prática, vou seguindo
Acho que perdi um tanto da inspiração e da ordenação dos pensamentos. Sim, ordenação... eu ordeno, mas ele não obedece. E o tempo vai passando. 
Algumas coisas do início do ano por exemplo, mudaram. Me distituiram do cargo de tia Rô.. e voltei pro cadeira de rodas, ótimo porque eu amo, mas sinto uma falta FDP das minhas crianças. 
O trabalho segue assim, rapido, intenso. Forte! 

Recentemente, venci alguns medos e traumas. 

Por exemplo, depois de anos, comi pera novamente. E o simples fato de lembrar que aquela maldita ordinária que um dia se disse minha amiga não me causou enjoo, foi maravilhoso. 
Usei minha estrela Vespertina mais de uma vez sem compromisso, claro sem ocultar que quem havia me dado, há muito morreu. Porém, achei um outro significado pra ela.
Me peguei depois de 4 anos, falando com fake novamente... e sabe do pior? Adorando!!!!
Apocalipse now!! Sou uma Nau a deriva....
Não posso dizer que farei resoluções para 2014, pois não as faço mais. 
Vivendo um dia por vez, matando um leão por dia... e assim vamos! 
Aliás, muita coisa estranha aconteceu nos últimos tempos, mas nem vale a pena falar sobre o assunto. 
Mas posso avaliar que, hoje, olho pra trás e vejo que tudo valeu a pena, mas que acabou. Uns nascem, outros morrem, outros somem...e a vida segue. 
Aprendi que as vezes no acaso, se pode achar alguma alegria, ainda que momentânea, mas não deixa de ser uma alegria. 
Não importa to quão bom você sejá, sempre vão querer mais de ti e assim vai. 
Tenho um conto em progresso..quem sabe publico até o final do ano? 

Veremos se tenho sorte e se ela virá de um realejo!!! 


*"...Será que a sorte virá num realejo? Trazendo o pão da manhã
A faca e o queijo, ou  talvez... um beijo teu
Que me empreste a alegria... que me faça juntar
Todo resto do dia... meu café, meu jantar
Meu mundo inteiro...que é tão fácil de enxergar... E chegar..."


* Realejo - O Teatro mágico. 







Memórias de uma rainha



 Era mais uma daquelas tardes nubladas, como nos últimos 2 meses. O outono se apresentava mais úmido que nos anos anteriores. Lareira acesa, uma xícara de chá  , uma manta nos pés e o aconchego daquela sala.  Embora alguns itens desta lista para ela, mal fizessem diferença, porém, sempre desejou manter isso vivo dentro dela. Talvez uma das raras coisas que ainda vivia por assim dizer.
 Um exemplar de um livro estava pousado em seu colo enquanto seu olhar se perdia nas gotículas que caíam na janela. De forma sútil ela volta a olhar para o livro , de capa vermelho escarlate, com letras em ouro, presente de uma pessoa querida que já não existia há muitas e muitas eras.
 Na contra capa, a dedicatória em letras miúdas e bem desenhadas: "Para o amor da minha vida, a verdadeira rainha", ass. R S
Não posso deixar de lembrar do dia que me deu o exemplar , tirando de sua própria biblioteca. 
Suas mãos acariciavam o livro como se acariciasse a própria alma e um longo suspiro escapa de seus lábios.

- Para ti minha rainha. Guarde mais um pedaço de mim!

Seus olhos negros, sempre tão duros, brilharam de emoção ao entregá-lo a mim. Os meus, que há muito não ficavam úmidos, experimentaram em décadas o que poderia ser uma lágrima. 
Nada mais dissemos, apenas  amamo-nos ali mesmo entre os livros, entre cultura e coisas antigas, reflexos do que éramos.
Deixando os devaneios de lado, abro a segunda página e início pela milésima vez a leitura. 

'ALEXANDRIA, o ano era 69 a.c . O que parecia apenas mais um bebê, era o início de uma época, onde o mundo conheceria a mais bela e mais intrigante rainha de todos os tempos...'

Seus olhos e sua mente já estavam tão acostumadas aquela historia que parecia que uma voz no íntimo lia pra ela, narrava fatos e cenas com tamanho detalhe que em dado momento fecha os olhos, repousando a cabeça no encosto do sofá, perdendo-se nos pensamentos. 

'Olhava maravilhada para aqueles braços musculosos e aquele olhar sedutor, enquanto ele lia pausadamente pra ela. 

- Ouça minha rainha, ouça com atenção!! Pois sabes que esta é a historia daquela que certa vez tentou roubar-me de  ti antes mesmo de eu saber que lhe conheceria. 
 E então ele gargalhava feliz e me tomava nos braços, afagando meus cabelos e beijando meus olhos como  sempre fazia.  Apesar de tudo que havia acontecido, eram noites felizes e aproveitávamos o que conseguíamos. Naquela noite ele leu mais um pouco e num momento onde eu nem esperava, jogou longe o livro e me pegou em seu colo beijando-me com volúpia. Seus olhos estavam vermelhos e sua força era maior que 5 lobos juntos. Apertava-me em seus braços másculos como se pudesse quebrar os ossos que ainda tinha em meu corpo. Eu poderia jurar que a respiração me faltava e nem um músculo do meu corpo movia-se em recusa. Todos se entregavam ao amor insano daquele que tinha roubado-me o coração, a vida. Eu era dele e de ninguém mais no mundo e nada, nada mais me importava. No mesmo instante que sinto seu corpo invadindo o meu, seus dentes pontiagudos e cortantes rasgam a minha carne, roubando-me mais um pouco do néctar da vida. Com a boca escarlate ainda o escuto dizer: - Ma petit, mon amour!
Foi a última noite que passamos juntos, logo depois de amá-la, um embuste e sumiu para nos polpar de acontecimentos alem da nossa compreensão.

Um longo suspiro escapa dos lábios da mulher, e poderia jurar que uma lágrima negra descia dos seus olhos caramelo. Devagar ela deixa o livro de lado e já ia se levantando quando olha no canto da almofada onde uma imensa rosa vermelha estava depositada. 
Mesmo há séculos desaparecido, ele ainda a surpreendia e a deixava em êxtase. 






Mesmo que o tempo e a distância..."Banquinho 2013".

Algumas vezes nos perguntamos, o que realmente nos faz feliz...
Eu já escrevi sobre isso aqui mesmo nesse pequeno pedaço que guarda meus mais complicados pensamentos, fiz meus trocadilhos, mas de uns tempos pra cá, mesmo com meu coração meio torto e ainda com alguns riscos, pude perceber que é tão óbvio, que até nos cega.
A felicidade esta em tudo que fazemos com amor , nos momentos e nas boas lembranças dessa vida.
Muita vezes carregamos dentro de nós sem ao menos perceber que ela esta ali, em uma simples mas significativa lembrança.

Está no abraço da amiga de muitos, mas muitos anos mesmo.


No vento no rosto daquele que por algumas horas voltou aos tempos de adolescência.
Vento no rosto, emoção a flor da pele...


Está em ver os cabelos grisalhos daquele que tem ainda aquela cara de menino, mas que carrega a responsabilidade de mais alguns outros meninos e sobretudo, uma "menina" que segura bem a onda e forma o ciclo da felicidade.


Os meninos, se tornaram homens , mas sem perder a essência.


A felicidade está onde as pessoas querem que ela esteja.
Numa foto de família, aquela família que você escolheu pra dividir as tristezas e as alegrias de uma existência, PERFEITA!

As horas que passamos no ultimo domingo, 20/01/2013, acredito que ficará na mente de cada um e já saímos todos com cara de quero mais.
Obrigado a todos que estiveram presentes, agradecemos imensamente mais, aos que estavam nos olhando do alto. De corpo ausente, mas alma presente. Um grande beijo cheio de carinho.



Lembranças, são as coisas mais preciosas que temos e que nunca, ninguém vai nos tirar!



Um grande beijo a todos.

Roberta Dentello


A descoberta do SDQ


Recentemente, descobri que sou doente.
Sofro de uma mal, ainda não divulgado cientificamente, mas que ocorre sempre em gente meio boba, com ligeira proporção a ser enganado...e apaixonado por coisas impossiveis.
SDQ!
Se fosse nas nossas brincadeiras, diríamos , ÉSSEDEQUE? de SONSA...
Só que não ! Trata-se de SINDROME DE DOM QUIXOTE.

Pessoas que sofrem de SDQ , são apaixonados por causas perdidas.
Aquela, que todo mundo acha que não tem mais jeito,  que é um "causo"mais que perdido , pronto! Cai nas garras de um portador de SDQ e toma proporções absurdas.
Sim, pois eu aqui me declaro portadora de tal mal ou bem, ainda não consegui definir.
Algumas vezes somos tomados de desafios a natureza e noutras responsáveis por inúmeras dores de cabeça e de consciencia.
Para o portador é como se tais pessoas fossem atraídas feito imãs, poderosos , intensos.
E como perceber tais sintomas?

- Tens amor pelo mais complicado a ser entendido e realizado?
- Pessoas das mais diferentes formas e dos mais variados pensamentos (quase sempre tão loucos quanto os teus) se aproxima fácil e pior, se identificam contigo?
- Ja falou algo tão absurdo e impessando que o tornou ainda pior que o incompreendido?
- Já quis encontrar a sua Dulcineia? Ou seu Sancho Pança?
- Ja quis levar Moinhos de Vento pra sua casa para refrescar o ambiente?


Se por acaso, tens pelo menos 3 destes sintomas, por favor, procure um Psiquiatra, pois não sofres de SDQ, estais é ficando louco mesmo!

Pesquisas ainda estão sendo feitas e tão logo o soro seja desenvolvido, o mundo poderá descansar em paz e nunca mais ter que ler coisas tão ridículas.


*"Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas"...


* Dom Quixote - Engenheiros do Havai

Trocando em miudos...

Quem nunca esperou algo em troca que atire a primeira pedra?
Sim, misturei os ditados porque realmente é assim que eu penso.
Oi, somos "seresumanos", falhos, cheios de dúvidas e o não esperar muitas vezes é bem complicado de se lidar.
Eu espero hoje em dia, muita coisa.
Espero que eu me sinta mais confortável e segura com algumas coisas que tem me incomodado.
Espero recuperar o que é meu, que foi levado com meu consentimento, mas quando foi estraçalhado, deveria ter sido devolvido para regulagem.
Espero ser melhor que sou ultimamente.
Espero falar menos e ouvir mais, pois a maioria dos meus constrangimentos são por não medir as palavras.
Esperei tanto tempo que ele se arrependesse e tentasse falar comigo, mas esse esperar, seria aquele que normalmente, se espera a vida toda e não se consegue.
Disse que voltaria a escrever, mas esse não era o conteudo de coisas que eu queria colocar aqui, quero meus crimes de volta, meu romances, meus contos imperfeitos e surreais.
Quero reviver minha Charlotte...mas quero muito falar de um futuro melhor e mais rico pro meu coração.
O que me incomoda tanto? É não ser capaz de distinguir os sinais.
Tenho certeza e volto a repetir, quem nunca confundiu sinais que atire a segunda pedra, pois a primeira já foi la em cima.
Um gesto, uma palavra, uma boca torta...um, - olha..não foi bem assim.

Por que é que to assim? Talvez, porque há 2 anos atrás se eu tivesse realmente acreditado naquele olhar eu teria polpado muita coisa na minha vida e não teria perdido muitas coisas que nao se recupera facilmente.
Senhoras e senhores, juro solenemente que vou me dedicar às minhas causas perdidas de outra forma e coloca-las em formato de texto, mas texto bom de ser lido...não essas mal traçadas e neuróticas linhas quase sem contéudo literário, mas psiquiátrico.
E tendo eu, recuperado o meu juizo e resolvido terminar essas enfadonhas linhas, me despeço.


Buenas,


2013 - Vamos voltar?

Então, como sempre, 2013 se apresenta com todas aquelas resoluções de início de ano. Por que pra mim seria diferente?
Eu particularmente, acredito que metade das metas ou resoluções, ou falta do que fazer, chame do que quiser, não são cumpridas.
Mas como ando desconfiando até da minha própria consciência, não deve nem ser levado em consideração.
Tenho também minhas metas e posso até listá-las aqui:

- Quero ver mais meus amigos esse ano, nessa já mato dois coelhos, pois muitos amigos estão fora de São Paulo, portanto...viajo mais.
- Quero escrever mais ( já estou tentando...)
- Quero dançar, dançar pra mim... pra minha alma.
- Quero ver o pearl Jam de novo...(essa é uma resolução tomada toda vez que eles anunciam vir ao Brasil).

Hoje por exemplo, me deu uma súbita vontade de voltar pros meus escritos, pras minhas fantasias.
Terminar meus crimes, falar sobre o que penso, vejo, sinto.
Deixar entrelinhas, subentendidos...escancarados, sei lá. Que seja!

Dizer que algumas vezes, meu complexo de DOM QUIXOTE fala bem mais alto que minha razão, que esse meu amor por causas perdidas muitas vezes é resultado de uma tremenda falta de sorte, mas porem, analisando friamente e de um ângulo, totalmente diferente, eu percebo, que essas causas perdidas é que me motivam e me entristecem tambem.
Ok, o blá blá blá está sendo meu, né?
Que 2013 seja um ano espetacular pra mim e pra todos.
Que eu seja menos humana e mais racional.
Que as tristezas que me causaram, nunca volte pra quem fez isso comigo.
E tenho dito...
Agora, ninguém me segura.


Aquela deveria ser uma noite diferente, todas as outras haviam sido tão estressantes e chatas que eu merecia um pouco de diversão, pego a bolsa, apago as luzes e saio.

- Jantar dançante? Caridade? Nossa, soa um pouco clichê demais, porque a única pessoa que no momento era menos caridosa era eu. Mas essa poderia ser uma saída. E esta seria uma saída.

Entro em casa, um silencio estarrecedor me recepciona. Algumas vezes o frio da casa era ainda maior que o normal. Subo tão lentamente as escadas que uma tartaruga me venceria em dois tempo, ou até menos.
Então vamos lá, assim que deve ser não? Desço até a cozinha pego uma taça de vinho e subo novamente, um belo blues e banho!
Um bom banho de banheira deixava qualquer um novo em folha!
Já havia separado um vestido preto, justo com uma bela fenda na coxa direita, já que era pra sair, que seja com um dos melhores trajes.
Prendo meus longos cabelos negros num coque no alto da cabeça deixando as costas abertas  e apenas completo com um cordão de Onix tão negro quanto o tecido que forrava minha pele.
Um toque de perfume e pronto. O que eu via no espelho até que me deixou bem satisfeita.

O lugar era encantador, até a falta de vontade que teimava em rondar minha mente se apaga ao me deparar com as luzes que cercavam a frente toda do casarão enquanto no interior, uma luz suave iluminava o salão.
Sem vontade ainda de procurar uma mesa, sento-me no balcão do bar pra observar o ambiente.
Nem sei quanto tempo passou, quando me deparo com um misterioso cavalheiro sentado bem ao fundo do perto do bar. De repente, tudo ficou mais divertido.
Tinha olhos de um tom intrigante, cor de jabuticaba, uma barba rala e cabelos tão negros e espessos que eu ficava imaginado como ficavam tão bem penteados.
Nem havia percebido que a música ha muito já tinha começado e um ritmo suave começa, sutil , leve...

 - Hoje será uma noite diferente. - sem ao menos pestanejar me levanto calmamente e caminho até a mesa onde ele estava. Paro diante dele pensando se realmente eu faria isso e o que eu diria:

- Ei rapaz, hoje é teu dia de sorte... mas não, isso soaria tão frio e fora dos meus propósitos que eu resolvo só perguntar:

- Gostaria de dançar?

Incomum eu diria, mas em segundos ele se levanta sem ao menos dizer uma palavra, pega a flor do vaso a seu lado, estende a mim e me toma a mão. Vamos caminhando até o centro da pista apenas nos olhando.
Sua mão então se posiciona em minhas costas enquanto a outra segurava firme minha mão.
Ele não dançava, flutuava.
Conduzia-me pela pista como se ninguém mais existisse ali. Eu a principio, apenas observava seu jeito, sua pele, estranhamente, não falávamos, apenas nos olhávamos com tanta cumplicidade e entendimento que fico pensando se eu nunca o vira antes mesmo?
Uma, duas, três músicas e ainda estávamos lá. De repente, uma música latina, excitante e cadenciada. E era assim também que agora ele me conduzia. Seu corpo mais próximo do meu, firme , quente. Sua mão deslizando pelas minhas costas noutras acariciando meu pescoço.
Nem uma palavra dita, nada. Seu rosto, algumas vezes roçava o meu, podia sentir sua respiração e rezava para que seus lábios fossem mais ousados e encostassem nos meus.
Como que saído de um transe, ele me olha nos olhos, se afasta e me toma a mão. Beija-a de leve.
Confesso que fiquei sem reação e mal sinto o toque. Vai largando minha mão e se afastando como se um fio invisível ainda nos prendesse...Então ele me puxa pra mais perto, prende meus lábios ao dele num beijo leve e me solta, virando-se bruscamente e saindo sem  dizer uma palavra se quer.
Um tanto confusa, mas com um sorriso bobo nos lábios, volto ao balcão do bar e peço uma bebida.
Quando o barman me entrega o copo, eu ainda perdida em pensamentos apenas lhe pergunto:

- Conhece aquele homem que estava dançando comigo?

Ele me olha espantando como se não entendesse minha pergunta. Eu insisto e pergunto novamente:

-Conhece?

Ele então se vira pra mim, um tanto sem graça e me diz da melhor forma que ele podia:

- Perdoe-me senhora, mas desde que chegou há uma hora atrás a senhor não saiu deste balcão.

Encabulada, me levanto e saio sem ao menos olhar para trás e agradecer. Estava tonta e intrigada, tudo tinha sido tão verdadeiro. Já ia entrar no carro quando um garoto vem correndo me entregar uma rosa vermelha dizendo:

 - Um senhor pediu para entregar-lhe. Disse que não precisa saber mais nada além de que não sonhaste.

Então entro no carro, sorriso nos lábios e uma flor na mão, com a unica certeza de que, realmente a noite havia sido muito diferente.