Não mais...

Não mais chamar-te querido.
Não mais dizer-te bom dia.
Não mais perguntar sobre o seu dia.
Não mais elogiar tua escrita.
Não mais lembrar dos teus beijos.
Não mais querer-te em minha cama.
Não mais sentir-me esquecida, magoada e rejeitada.
Não mais querer-te como amor.
Não mais pensar em como era bom acordar ao teu lado e dizer "bom dia amor".
Não mais te mimar, ninar e cuidar.
Não mais ter-te como soberano absoluto.
Não mais pensar "puxa, onde foi que eu errei".
Não mais querer saber por quê isso, ou por quê aquilo.
Não mais inventar desculpas para o que não foi feito, o que não foi dito.
Não mais pensar que eu fiz algo errado, quando nada na vida dá errado.
Não mais ter esperança quando ela já tinha se esvaido de tuas mãos há tempos.
Não mais implorar pra que entendam como é difícil pra mim ver-te.
Não mais olhar pra trás  com tristeza , nem mesmo arrependimento.
Não mais ser um blues incompleto....
Não mais ser eu mesmo...pois essa já não sou há muito tempo.
Não mais buscar minha outra metade.
Não esquecer o quanto eu amei...

Não mais se prender, somente se perder e se deixar viver.
Tem dia que sinto uma saudade FDP...fora isso, nada mais a declarar!!


Ando tão cansada do "mesmo", que na ânsia pelo "diferente", me perco.
Vou, volto, viro e me reviro.
Re-invento!
Mas ainda assim, tudo ainda parece um ontem mal resolvido.

"Entre Tus manos
está mi vida, Señor.
Entre Tus manos
pongo mi existir.

Hay que morir, para vivir.
Entre Tus manos
yo confío mi ser

 Si el grano de trigo no muere,
si no muere solo quedará,
pero si muere en abundancia dará
un fruto eterno que no morirá".

Epílogo!




Ah.. Avenida Paulista. Como eu gosto deste cartão postal.
Hoje, depois do trabalho, tive que resolver um probleminha lá, nesse lugar onde se abriga os mais repletos seres que podem existir.
Caminhei um pouco, olhei as lojas, observei as pessoas e não consegui resolver o que precisava, mas não podia perder a viagem não?
Então, caminhei mais um pouco, jantei num restaurante árabe e resolvi ir até o Shopping Paulista, assim eu poderia aproveitar mais um pouco o clima. E  então, a surpresa!
O lugar mais encantador que restou da antiguidade na Paulista estava aberto em exposição.  Entrei no jardim ainda tímida sem saber se poderia  mesmo entrar, se estava aberto a visitação e por Deus. ESTAVA.
PROESIA! Uma mistura de prosa e poesia, maravilhosa.
Confesso que visitar aquela casa de 1935, com azulejos antigos, banheira rosa e uma varanda espetacular me deixou um tanto emocionada.
Gosto de coisas antigas, gosto deste passado que eu não vivi, mas que me atrai tanto.
Gosto de caminhar por aquelas alamedas, sentar naquele café e pensar que tudo que na minha mente, deveria ter virado peça de museu, mas que ainda é tão presente.
Tinha tanto a escrever, vim com tantas idéias na mente, mas ...algo tirou minha atenção e minha mente se esvaziou. Hoje sinto um frio na alma!
Um abismo dentro de mim que parece que não vai passar. Quisera tu que apareceu do nada conseguisse me preencher essa lacuna que se demora a fechar.
Quisera eu, ainda conseguisse sonhar e deixar que entrassem em minha mente e me desse um pouco mais de esperança.
Quisera a vida fosse bem mais que um emaranhado de acontecimentos passados, presente e nem tão futuros que muitas vezes nos passam na mente como um filme.
Que meus sonhos não fosse tão carregados de saudade e aquele amanhecer ainda fosse real. Que seus cabelos negros e espessos ainda estivessem emaranhados nos meus dedos e eu, pudesse aproveitar seu ar despreocupado, mas sua respiração ofegante.
Que a vida fosse mais um livro e que eu ainda fosse, capa, contra capa e dedicatória.

Just a dream ! Just a dream!


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 Não tem preço!      \o/
Dia frio!! 

Saudade da...  



"Ducha Corona um banho de alegria num mundo de água quente". 

Esse meu Lorezetti ta deixando a desejar!!