Mostrando postagens com marcador rotina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rotina. Mostrar todas as postagens

Um semestre intenso, isso que eu posso dizer!


Não tenho parado nesses últimos tempos, devo dizer que estou muito cansada, mas estou, apesar dos trancos e barrancos que tenho passado dentro do meu peito, feliz!  Novamente minha vida tomou outro rumo, mas isso que tem dado movimentação e principalmente motivação à ela.
Viajo pelo menos 12 dias por mês , conheço lugares diferentes, pessoas diferentes e mesmo parecendo que tudo é igual dentro de mim, ah não é mesmo! Eu gosto disso e posso dizer que precisava muito disso também, mas me enganei quando pensei que poderia fazer tudo e limpar a minha mente de algumas coisas. Determinadas coisas demoram pra sair da nossa mente, muitas vezes porque não podemos esquecer e noutras, porque simplesmente, não queremos.
Durante todo essa tempo, sou a "tia" de quase 300 guris de idades variadas e pasme, até os de 18 me chamam assim. Poderia ser absurdamente brochante, mas sabe que é o mais legal?
Eu gosto da correria, eu gosto de estar perto deles, eu gosto que eles me chamem de tia. Parece que algumas  vezes sou tão tia quanto deveria ser. É legal quando eles vem me contar um problema, é legal quando a gente pega fazendo arte, é legal quando a gente fica se remoendo porque dois dos meninos ou meninas que você tem mais afinidade estão se enfrentando e você, claro , tem que ficar de fora.
É legal saber que eles estão vendo você passar em volta da quadra e preocupante, por medo de perderem a concentração, mas fala sério, é só a Tia Rô.
Conheci pessoas que eu converso quase todos os dias e que hoje, fazem parte do meu dia a dia e das minhas histórias, alguns cujo lugar eu já quase roubei no torneio de Brasília! Vamô e duas palminhas, fala sério?
Conheci também o astro... André Luiz "Quintanilha" Baldo, que é praticamente um guru sentimental juvenil!
"Reconheci" pessoas e sentimentos um tanto esquecidos, tem sido bom não posso reclamar.
Mas ainda vejo lugares e coisas que gostaria de mostrar pra uma pessoa, mas enfim..não é possível!
Quase morri atropelada por um ônibus "tri" articulado que aquilo não é bi nem aqui e nem em Curitiba.
Fiquei no mesmo hotel que o Obama se hospedou, tive um face to face com o dono do Mundo. Tirei foto com Drummond e me senti emocionada.
Olho todos os dias o ranking nacional pra ver quem vai pra Floripa Conosco e quem não vai!
Por falar em Floripa, tu conhece Floripa? Ahhh mais depois de 3 torneios seguidos, tu vai conhecer.
Trampo pra caralho, mas me divirto em dobro!
Mas só tem uma coisa que falamos sempre, EU ODEIO TÊNIS! Só to aqui pelo dinheiro!!

Mentira!

Meninos e meninas, eu amo vocês!!

Tia Rô!


Ando tão cansada do "mesmo", que na ânsia pelo "diferente", me perco.
Vou, volto, viro e me reviro.
Re-invento!
Mas ainda assim, tudo ainda parece um ontem mal resolvido.

Conto às Avessas - 1ª Parte


Branca de Neve, depois de algum tempo vivendo no castelo, sentia-se um tanto entediada, Seu príncipe não era mais o mesmo, não lhe dava tanta atenção como antes. O tédio era tanto que, se comesse novamente à maça enfeitiçada e ele tivesse que beijá-la de novo, nem um músculo de seu corpo reagiria ao toque dos lábios de vossa majestade. Senhoras e senhores, a coisa ‘tava feia’. Bom, mas vamos lá para mais um dia. O príncipe havia saído para cavalgar, caçar ou qualquer um destes esportes que ele adorava e ela odiava e possivelmente, voltaria quase no final da tarde e lhe daria um simples. “Boa noite amor, estou exausto!”. Jantariam os dois numa mesa de 10 metros de comprimento e iriam dormir. Ah ela nada dizia, mas estava farta daquilo precisava fazer alguma coisa urgente. Amava seu príncipe, mas o tédio que se tornara o casamento estava matando este amor. Ela queria mais, precisava de mais. Foi ai que ela teve uma idéia. Na manhã seguinte, tudo aconteceu como normalmente acontecia. As criadas como sempre absortas com os afazeres do castelo, nem notaram quando ela saiu à tardinha toda encapuzada, deixando apenas um bilhete:

"Fui dar um passeio". Ass. B

Mas seu passeio ia, além disso. Caminhou floresta à dentro até encontrar uma taberna. Ao entrar, deparou-se com outro mundo, que seus belos olhinhos azuis nunca tinham avistado. Pessoas riam e bebiam, as mulheres cantavam alegres, os homens sorriam e os mais ousados, tentavam enlaçar a cintura das damas. Seus braços eram sempre impedidos com um sorriso que ao invés de dizer; deixe-me... dizia: "Agora não, mas quem sabe mais tarde..."

Extasiada, olhava tudo em minúcia. Como ninguém havia tomado conhecimento dela, caminhou bem devagar indo sentar-se nos fundos, de onde podia ver tudo e arriscou pedir uma bebida, onde lá permaneceu perdida em devaneios. Horas se passaram até que anoitece, então, voltemos ao castelo.
O príncipe, ao voltar de suas belas atividades diárias, encontra o castelo no maior alvoroço. Apos ouvir o relato de uma das criadas e de alguns gritos histéricos, monta novamente em seu cavalo e parte a procura de "B", sua esposa... Se é que se pode assim dizer, ah sei lá, nem houve cerimônia. Mas voltemos... Não se sabe ao certo quanto tempo ele cavalgou. Percorreu todas as vilas, todos os cantos da floresta, perguntando a um lenhador aqui outro ali... Uma camponesa, mas ninguém sabia o paradeiro dela. Nada! Já estava exausto, quase desistindo quando vê a taberna e numa ultima empreitada, resolve entrar pra perguntar. Logo na entrada, ele quase não acredita no que vê.
Lá estava ela toda faceira,dançando, sorrindo e, espere... bebendo? Para surpresa de vossa majestade ela, ao contrario do que se espera, ao perceber a presença do seu amado, o olha com o canto dos olhos com um risinho malicioso escondido. Exibia-se, era tratada como uma pessoa comum, uma simples mulher do campo não como uma princesa. Um rubor toma conta da face do príncipe, não sabia ao certo se de raiva ou de êxtase. Ela estava belíssima como ele nunca havia reparado antes. Seus olhos brilhavam de cólera e desejo. 

continua...

NOTA: Aos leitores desta fantasiosa fábula quase encantada, devo dizer que escolhi aqui Branca de Neve, mais carinhosamente chamada por mim apenas “B”, pois era a que mais atendia ao meu propósito, porém qualquer princesa ou mesmo nós, mulheres reais, cheias de vida e transbordando sensualidade, nos encaixamos neste conto.