Dica pós carnaval : Vai um suquinho ae?

Queridas amigas, venho através desta, prestar um serviço de utilidade pública.
Bem estar e saúde sempre foram assuntos bem em alta sempre.
Todos nós, homens ou mulheres, sempre estamos buscando formas de nos mantermos mais saudáveis.
Mas realmente hoje, minha dica é para o público feminino.
Recentemente, em uma pequena cidade do Maranhão, São José do Ribamar,  foi descoberto um calmante excelente.
Dizem que a fruta produz chá  poderossimo e mereceu até visita de estudiosos e pesquisadores.
Contam moradores da vizinhança que o quintal da casa da senhora onde nasceu a tal fruta milagrosa,  virou alvo da vizitação pública, mas principalmente  do público feminino e afins.

Fica a dica para o "pós carnaval":

Após a maratona de bailes, trios- elétricos, sambódromos e tals, melhor é relaxar, tomar um suquinho, um cházinho sei lá. Cada um usa sua imaginação como bem entender.
Mas que São José do Ribamar e seu público feminino nunca mais serão os mesmos, ah...isso posso garantir!



MARACUJÁ

Fundo Falso...




Um dia, hei de dizer-te Adeus!
Sem avisos, sem prévias...sem escusas.
Faço a curva ou sigo a linha tênue, incerta e tão certa que fere.

Um dia hei de dizer, hoje respiro!
Ar puro, simples e seguro.

Então, este dia vai se tornar tão chato, tão obscuro que talvez eu sufoque.
Sem o ar impregnado da presença que tanto me inspirava. Sem as lembranças
e as quimeras mil que sonhei enquanto planejava roubar-te o coração pra sempre!
E então, uma voz , aquela voz chamada "razão", sussurra de forma doce escondendo
aquele vestígio de crueldade que só as verdades carregam .

"Seria melhor tu guardares. Mas guardas bem guardado, de forma que nem tu lembres onde colocou."

Mas ai não teria graça. Então, penso! Posso fazer um mapa.

Conto as estrelas, canto as canções,  recito as palavras e marco um X em um ponto vermelho escarlate.

Aqui, dentro, bem no fundo  do coração é onde ficarás...






Procura-se inspiração desesperadamente!!


Há dias não escrevo, muitos na verdade!


Como sempre costumo dizer, as coisas aqui em minha mente andam tão desconexas. Eu sempre estou com algo fora do lugar, incrível! Minha mãe deve ter tido a infeliz idéia de jogar meu manual de instruções fora, o que posso entender perfeitamente. Mas não vem ao caso.

Não tenho tido muito tempo para pensar, colocar as coisas no papel tenho um crime mal resolvido. Esperem, tenham calma... Meu conto policial parou com o crime na metade. Quem manda optar por crime por envenenamento, isso que dá. E olha, tenho tentado ver todos os epis de CSI , mas o Grisson não ta me ajudando.

Tem muita gente me passando pra trás. Mas ok, essa ausência literária é compreensível. Todos um dia passamos por isso. Penso que, Mario Quintana deve ter tido um lance desses. Meo Deos, o mundo não pode ser tão cruel e isso só acontecer comigo.

Pior que os assuntos andam tão em alta que não sei como posso não ter o que escrever.

Assuntos velhos que voltam à tona, novos que viraram manchetes.

Alguém tem noção de que, Mubarack caiu e de repente, Muamar Kadafi apareceu do nada?

Ok, ele estava onde? Tomando chá com Hamsés II?

Instaurou-se a guerra na Líbia assim que “parte” do Egito conseguiu respirar. E eu, ainda estou lendo um livro sobre apocalipse. Sem dúvida, vai soar a sétima trombeta e o mundo vai se acabar.

Costumo dizer no trabalho que se caiu Mubarack, certa Federação nossa ta em vias de, pois os seus “governantes” têm praticamente a mesma idade mental e de ditadura.

Há alguns dias, tive uma boa experiência. Participei de um torneio de tênis em cadeira de rodas, que já disse há uns dias atrás que era o que ando fazendo no momento. Tive La meus problemas, que já foram solucionados, mas valeu a experiência. Conhecer pessoas com alguma limitação física e bem, mas interessante que as que tenho topado pela frente com uma de deficiência mental absurda. Intelecto ZERO órgãos vitais, 9.

Estou com a cabeça vazia e ao mesmo tempo tão entupida que nem ao certo sei o que devo fazer. Sinto-me ainda oca e este parece que é um buraco que nem a PMSP conseguirá colocar um fim, se bem que, a PMSP tapar um buraco é um mito tão grande quantas fadas, duendes e papai Noel.

Ok, se alguém disser aquela velha frase “eu acredito em fadas, acredito , acredito” ou ta bêbado ou fumou um baseado daqueles, mas eu tenho um conhecido que é bem este estilo.

Corre!Corre que mais cedo ou mais tarde o bicho vai pegar e vai sobrar pra tu.

E eu ainda, to reclamando da minha total falta de inspiração pra não escrever nada. Algumas coisas não mudam mesmo!


Farei o possivel para, em breve voltar a colocar as minhas neuras, meus desejos e caramilholas pra fora.

Agora se alguém vir a minha inspiração por ai, me avisa que eu mando a passagem pra ela retornar. ]

De volta!




Desde aquela noite no cais que minha "não vida" não era mais a mesma.
Sem informante, com os pensamentos em desordem, logo eu que desde o dia que conheci a escuridão, sempre me mantive firme, fria e mais que calculista.
Um turbilhão de pensamentos me invadia. Sforza, era sem dúvida, umas das melhores aquisições num mercado negro como esse. Muitos negócios eu desfiz para o meu prazer, sim desfiz. Era o que eu fazia, atrapalhava o negocio alheio e usava ao meu favor. Multiplicando meus bens e sobretudo, meu ego.
Não posso negar, não só a mente corrupta dele que me fascinou deixando-me com pena de liquidá-lo, mas o que ele revelou em seu mais íntimo pensamento. Ele me queria!Pobre homem. Não sabe a sorte que ele teve em não tentar nada comigo. Eu não tinha idéia que ele queria isso, nunca me interessei por esse lado da mente dele. Mas, pensando bem, até que seria uma experiência bem agradável. Corrupto, mal caráter, lindo. Nossa, que mistura. Seu cabelo preto, preso em uma imenso rabo de cavalo me lembrava ELE, o senhor das minhas vontades, dono da minha alma morta , pai, amante, amigo! Quase podia sentir o doce de seus lábios e o timbre forte da sua voz ao me dizer coisas tão lindas e milenares. Seu porte atlético, seu corpo delgado e pálido.Há tantos anos tinha me deixado, mas eu ainda conservava em mim tanto dele. Levo a mão ao peito e sinto a gota negra que eu carregava junto ao peito que me dera pouco antes de partir.    - De hoje em diante minha amada, muita coisa mudará. Carregue essa pedra contigo, pois ela vai simbolizar cada lágrima de saudade que derramarei quando estiver longe de ti. Aproveitamos bem aquelas últimas noites, eu sabia, no fundo que chegava a hora da nossa separação. Saiamos, nos divertíamos. Sentávamos à mesa de um bom restaurante e nos deliciávamos com os pensamentos de todos.  -Veja minha menina, aquela ali, altiva e poderosa, deseja não a mim, mas a ti. Gargalhava alto.
Algumas noites, apenas caminhávamos pelos parques escuros procurando o melhor alimento e depois, voltando bem tarde para casa. Numa noite destas, não resisto. Voltamos de nossa jornada e ele se recolheu na biblioteca, onde permanecia por horas a fio.   O desejo me consumia e eu não queria nenhum daqueles que tinha fácil pela rua, era ele quem eu queria. Meu senhor e meu amo. Desço as escadas devagar, uma leve peça de roupa simples e transparente cobria meu corpo. Eu o queria, eu o teria, ainda que fosse pela última vez. Entro no cômodo iluminado apenas pela luz da lua e no mesmo instante ele me olha e diz:  -Esta noite mon amour, és a mais linda entre todas!  E então eu o beijei, de forma ardente e desesperada. Como se ele, fosse o último ser da face terrestre. Acariciei seu corpo, segurei-lhe os cabelos sedosos e longos enquanto aproveitava cada centímetro daquele corpo sem marcas, macio e frio. Suas mãos fortes se dividiam entre as mechas dos  meus cabelos e o contorno do meu corpo que ele desenhava com a ponta dos dedos. Seu indicador desce dos meus lábios ao meu pescoço, acompanhando a corrente que segurava a jóia que tinha me dado há poucos dias. Era um desejo humano, a carne, o prazer. Mas ele correspondia, porque também era o que ele queria. E assim que nossos corpos se encaixam em perfeita harmonia, sinto seus caninos a cravarem a minha pele, selando assim o nosso desejo e nossa cumplicidade com o néctar da vida eterna.
Solto um longo suspiro, como se ainda sentisse tudo aquilo.  Será que ele alguma vez, sentiu a minha  falta? Soube por alguns que ele tinha partido para muito longe, queria visitar a terra de seus ancestrais, procurar os vestígios que o mantinha ainda ligado a sua rainha. A que ele dizia ser a mais perfeitas das mulheres e soberana de toda uma nação e sobretudo da sua vida manchada de sangue. Sempre a invejei. Ela teve o amor de todos os homens que quis. era uma serpente, um encanto em forma de gente.Meu senhor falava dela com carinho incomum aos da sua raça. Por anos foi seu servo, defendeu a vida dela com a sua própria. Fecho os meus olhos e quase posso vê-lo a servi-la. Uma ponta de ciúme me assola a mente e grito quase sem perceber.  Que fique ai nessas pirâmides malditas do seu Egito sujo a lembrar desta que nunca sequer lhe tocou os lábios!
Ah droga, que era isso agora? A saudade me consumia era isso, eu o queria, precisava das sábias palavras e do seu abraço aconchegante. Há muito não me sentia sozinha. Estava sempre cercada de gente. Seguranças, funcionários, todos dedicados sem ao menos me perguntar uma palavra sobre meus hábitos nada normais. Mas meus relacionamentos eram fúteis e exclusivamente para me alimentar. Tomava-lhes o néctar e depois os devolvia a rua, sem memória, sem sangue. Tão longe estava que mal presto atenção a minha volta, exceto quando um aroma bem peculiar toma conta de minhas narinas apuradas, mas desligadas naquele momento. Se coração ainda tivesse, com certeza ele bateria em descompasso.

- Vejo que minha menina esta rememorando, hábitos bem humanos. Que grosseria disse deste que sempre lhe amou e que acima de tudo, lhe deu tudo que tem.

Casa de boneca


Hoje, fui com uma amiga visitar uma casa que ela pretende comprar.
Logo na entrada, meus olhos cobertos por uma bruma leve me impediram de ver o óbvio, mas passado esse tormento, quando a fumaça se dissipou tudo brilhou.
Era uma vila, destas que tu não dá nada, pensa que é um emaranhado de casas e que logo um vai gritar..." Má que... deixa o menino brincar antes de comer uns pastér pow. Mas não, tudo tranquilo, vizinho na varanda e eis que ela surge em nosso ângulo de visão.
Sua área particular era amarela, com uns mosaicos em pastilha na entrada, ao lado da porta, formando uma mandala, a dona, uma senhora de no máximo 1,50 cm, cabelos vermelhos e bem curtos, veio nos receber nos convidando a entrar.
Não sei dizer ao certo o que senti ao pisar naquele chão de cimento queimado, com arabescos desenhados no chão, as gravuras lindas e velhas espalhadas pelas paredes, assim como móbiles e flores espalhadas por todo ambiente.
Tudo,  era milimetricamente pensado e calculado. Galinhas d'ângola, bois e algumas fotos completavam a decoração. A cozinha, clara e arejada , tinha uma janela que dava simplesmente para uma samambaia tamanho gigante e uma parede de vidro deixava tudo claro e lindo.
Uma casa de brinquedo, onde tudo se encaixava perfeitamente, com uma energia que contagiava.
O melhor ambiente para mim foi a sala particular que a casa possui.
Uma estante com mais de 1200 livros segundo a dona da casa.
Enquanto minha amiga e seu namorado olhavam o resto, eu quase me segurei para não chorar, tamanha a emoção que senti ao pisar naquele cômodo.
Para mim, foi como se estivesse no lugar dos meus sonhos, olhando pra tudo que sempre tive vontade de ter e onde sobretudo, gostaria de passar as minhas tardes, conversando, escrevendo, lendo....
Imaginei os meus sonhos mais lindos e as quimeras de um castelo erguido.
Me vi sentada em um sofá e uma metade perdida no outro, tentando resolver o que seria lido ou qual livro agora seria comprado.
Enxuguei uma lágrima no canto dos olhos e impedi minha amiga de presenciar esse vexame, afinal, era o sonho dela que eu estava vivendo.
Eu me vi ali, com planos para um futuro distante, com sonhos de uma vida tão simples mas que me encheu de uma emoção tão intensa que nem sei ao certo explicar.
Não se sabe ainda se ela ficará com a casa, mas de uma coisa eu posso ter certeza.
Foi  a coisa mais incrível que eu vivi hoje.
Talvez, não interesse a ninguém, talvez, um simples desejo meu, seja apenas uma futilidade momentânea. Mas aquela casa de alguma maneira mexeu comigo...

Hoje me encontrei em GABRIEL...





"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto.
 Não sei sentir em doses homeopáticas. 
Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja.

Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. 
Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.   
Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. 

Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre."





Um desvio na força!





Estou sofrendo de ausência literária. Não de ler, graças aos deuses, estou indo muito bem, mas em escrever.
As coisas vem em minha mente tão desconexas que só me veio mesmo a frase que ilustra meu MSN:

"um desvio na força sinto eu"...

Há um paralelo entre a minha ânsia de escrever e o meu ânimo. Eles não andam se falando muito bem. Acho que estão em crise.

- Veja só  querido, tu tem que se mostrar diferente. Colocar a criatividade pra fora... Olha...inova, quem avisa amigo é. 
-  Criatividade? Veja, olhe...ah faça-me uma favor,  me deixe em paz criatura. Que tu me dá é "ânsia de vômito" de tanto que fala. 

Meu pensamento está visivelmente em desalinho. Uma peça fora do eixo, uma força estranha no ar.

" Complicado parece que tudo está, mas logo...melhor vai ficar"

Ontem disse que ficaria longe daqui, mas não posso, no puedo, I Can't!

As coisas estão mesmo complicadas, mas nada que o tempo não cure.

Que a força esteja com todos vocês.