Só mais um besteirol de uma mente nada normal.

E vamos antecipar um pouco o post do final do ano.
Talvez resoluções de final de ano sejam extremamente clichês e eu não posso mais permitir que a rotina tome conta de  mim, pelo menos não essa que me encontro.
Esse ano, como todos os outros fiz mil coisas. Mil coisas cansativas e mil coisas compensadoras também, ainda bem que se for  pela lei da compensação esta tudo zerado, então 1000 perdidos compensam as 1000 encontradas. Enfim...
Trabalhei demais, muito mesmo. Mas te todas as minhas correrias, tirei proveito como sempre de alguma coisa.
Tenho um defeito imenso, o de não saber errar... e com isso erro ainda muito mais que se lidasse bem com tudo.
Erros e acertos fazem parte do nosso aprendizado. Em alguns minha margem de acerto é bem satisfatória, mas noutros casos, sou um fracasso!
Não dou uma bola dentro.
Esse ano saí de ferias! Férias mesmo. Daquelas de viajar e esquecer um pouco dos problemas, embora alguns estejam sempre nos rondando, mas posso dizer que aproveitei.
Visitei amigos, conheci outros, vi lugares que meus olhos nunca vão esquecer, porque viajar, dentro do seu país tem coisas espetaculares.
Claro que quero um dia visitar mais lugares fora do meu, mas aqui temos tantas coisas ricas que vale bem a pena.
Dentre tudo isso, acho que ver e estar com amigos, é o que vale mais a pena.
Conhecer pessoas novas sempre foi umas das coisas que mais gostei e graças a Deus, sou bem comunicativa e faço amizade bem depressa.
Muitas vezes, desejei não falar tanto. Em nenhum aspecto da vida, nem muito nem pouco, mais nada. Mudei demais, mas esta ainda continua sendo a minha lição mais difícil e muitas vezes nem faço por mal, faço porque obedeço meu instinto idiota e me ferro.
Digamos que consigo seguir o "guarde para si" em 70% das vezes, ou seja, falta muito ainda.
Bom, toda essa baboseira é apenas para tirar um pouco de coisas de dentro da minha cabeça, deixar aqui onde SÓ EU MESMO me aproximo.

Ai invés de dizer o quão louco eu sou, devo falar na mesma proporção do tanto de coisas boas que tive esse ano e até as que não tive, porque mantenho fiel a palavra da oração "Livra-nos Senhor de todo mal"

- obrigado ao ano profissional que entre uma bronca e outra me proporciona sempre um excelente crescimento e aprendizado, na hora eu choro, como criança no jardim da infância, mas depois agradeço e sigo em frente.
- obrigado ao meus superiores que no meio do caos de um evento grande e onde estavamos sendo derrotados depois de tanto trabalho, me deixou tirar ferias e ir ao evento que mais adoro com pessoas incríveis e com um idealizador ainda mais.
- aos amigos que me proporcionaram isso. Me dando , abrigo, passagens, passeios e sorrisos.
Se eu fui mal criada com algum de vocês, obedeci a um instinto imaturo e egoísta.
- aos meus ensinamentos espirituais que enfim, me fizeram que agora é tempo de plantar outra coisa pra colher mais tarde frutos melhores e mais fortificados.

Gratidão por perceber que me sinto meio vazia e sozinha as vezes, mas também por entender que essa é uma consequência dos meus atos e dos meus passos, que certamente, um dia me levarão ao verdadeiro nirvana da alma...







Os meus "doces novembros"

Definitivamente, Novembro realmente deveria ser considerado meu mês. Não de aniversário, mas porque muita coisa boa aconteceu em alguns Novembros de alguns anos.
E pensando cá com meus botões, penso que muita coisa entre uma história e outra é semelhante, mas que raios esse destino faz comigo e me prega essas peças sem o menor cabimento ou pelo menos, sem uma explicação racional. 
Eu preciso de explicações racionais, sempre! 
Mas vamos lá... 
Era uma vez um Novembro de um ano qualquer.. eles se encontram pela primeira vez. 
Passaram 5 dias e 5 noites, se conhecendo e se "aproveitando" e assim eles ficaram por um tempo. Riram, juraram, se amaram e partiram. Cada um para o seu lado, cada qual com sua vida, sonhos e escolhas. 
Talvez, nunca tenham se esquecido , mas o que aprenderam? Ou ao menos o que ela aprendeu? Todos que passam por sua vida, deixam marcas, tem um por quê e você nem sempre saberá o real motivo de tudo isso e muitas vezes,  melhor é viver e não entender...
E então, veio outro Novembro e eles se conheceram por acaso, riram, conversaram, se entenderam, talvez se reconheceram, pois em muitas almas perdidas no mundo, acabaram por se encontrar.
Dizem por ai, que almas afins se acham e se entendem, e assim sendo, se "acharam". 
Naquele dia de novembro de outro ano qualquer, conheceram a intimidade. Não de duas pessoas que trocam energias, mas cumplicidades e verdades. 

"..Seu cabelo é lindo... seus olhos também... como você mente.. eu nunca minto, só arrumo formas de não pensar...você é muito bobo..."

E assim vão vivendo, ora separados por longos períodos, ora por algumas polegadas ou por vários kilometros,
Ela pensa nele em muitos momentos e sempre tem as mesmas reações. Um arrepio feito corrente elétrica e um sorriso largo estampando seu rosto.  Ele, quem sabe pense nela da mesma forma? 
Vai saber...tudo é possível. 

Por um mundo com mais novembros e  dezembros e janeiros... intensos, reluzentes, apaixonantes, completos! 

"...aquelas doces tardes de novembro que eu nunca mais esqueci.."


Highway to "astral hell"


Comecei o esboço do meu post, querendo falar sobre meu inferno astral, mas decidi que ele não merece ser comentado, já que no momento eu o sinto com todas as fibras do meu ser. Acredito, que já está bom demais e não preciso de mais nada. 
Esta sem duvida, talvez seja uma fase na vida que todo mundo passe e embora digam que acontece 30 dias antes de tu ficar mais velho, o meu resolveu se manifestar apenas uma semana antes, o que eu considero uma dádiva para mim e para as pessoas à minha volta. 
Tudo em nós muda com o passar do tempo, é a lei natural da vida e temos que aprender a lidar com isso de forma positiva ( obvio que estou tentando ser 100% positiva, mas o custo é alto). 
Em um ano, muita coisa na minha vida mudou eu admito, Profissionalmente, cresci, aprendi, me iludi e sobretudo, ganhei respeito de alguns e de outros, talvez não seja melhor hora de conversar. 
Sei que me afastei de muita coisa também nesse ano, mas esse é um lado meu que ainda não aprendi lidar. O de dividir meu tempo em partes iguais. Talvez porque junto com a mudança vieram pacotes a mais de responsabilidade que me renderam coisas boas e também algumas lágrimas, Claro, tudo tem um preço e as vezes, ele vem com água salgada e preciosa que verte de nossos olhos. 
Em um ano, também acho que amadureci espiritualmente, não como eu deveria, mas pelo menos com mais consciência daquilo que deve ser e não deve ser feito. 
Me afastei de muita gente, muita mesmo! 
Me aproximei de outras, esta é a lei natural da existência eu creio. As coisas e pessoas são passadas adiante, para evolução de todos. Algumas, tipo aqueles essenciais e mega relevantes na tua vida, ficam! Muitas vezes não  com 100% de aproveitamento físico e convivência natural, mas no coração, na vida, nas lembranças. 
Eu celebro mais um anxo em breve, um ano de muitas lutas também. Problemas que nem sempre são da minha compreensão nesse momento, ou são, apenas não sei lidar com esse tipo de coisa as vezes. Eu tenho o defeito de achar que todos tem a mesma percepção sobre coisas da vida, que vão reagir de acordo com os acontecimentos e ensinamentos do mundo, porém nem todo mundo tem essa percepção. Eu não caminho mais por ninguém, tenho tentado fazer com as pessoas caminhem com suas pernas, baseado no seu dia a dia e nas suas próprias provas, tarefa essa que me rende ainda muito desequilíbrio, porque as vezes, ou quase sempre, eu não consigo não me meter. 
Muitas mudanças ainda estão por vir. O oco que tenho dentro de mim que nem com tanto trabalho tem preenchido é um deles. Sei que tudo tem seu tempo e digo isso à todas as pessoas que cruzam meu caminho com diversos problemas diferentes a cada dia, mas essa também é uma lição muito difícil de ser aprendida. 
Sei que uma hora, tudo vai entrar nos eixos e esse oco, vai dar lugar a qualquer outra coisa que me faça completa. Uma atividade mais elaborada, mais trabalho, meu sobrinho que está por chegar, o tão sonhado sapo, pois há muito deixei de acreditar na realeza. 
É triste admitir que perdi o interesse por alguns seres humanos. Perdi o interesse de entender porque as pessoas andam tão vazias, não como eu, mas vazias de ideias. Será que sou eu que ando tão cega e cética que não consigo entender isso? 
Não admito ter que ser outra pessoa para agradar alguém, claro que sei que essas regras tem suas exceções, algumas vezes na vida devemos fazer algumas concessões para não magoar as pessoas à nossa volta. Não digo ser conivente, mas um pouco mais paciente e tolerante. 
Nesses anos, posso dizer que meu lado espiritual também mudou e a tendência é de mudar ainda mais. Basta que eu me sinta apta e preparada para aceitar o que ainda não compreendo por completo. Confio mais nos meus instintos, os sigo, mas olha... é confuso. Muitas vezes você acha que ta ficando doido. rs... vai por mim, deixa a gente meio pirado. Mas uma hora a gente aceita e aprende. 
Posso dizer que comemoro mais um ano de aprendizado e não só de vida. A vida é uma escola que nos é dado desde que nascemos, uns aprendem bem outros, só vão passando, também faz parte. 
Estou triste, mas esta tristeza sei que consequência do "astral hell", mas está acabando... logo ele se vai. 
Não tenho problemas com a idade, posso dizer que não fiz grandes modificações e meu chassi continua sendo de fábrica. Manutenções são necessárias, mas nada assim tão considerável. Uma ruptura nas cartilagens, uma mancha na lataria, um aumento no pneu, mas a gente trabalha para arrumar , e continua sendo original de fábrica. Em um outro momento, também ironizei meu aniversário, essa sou eu, sempre brincando com as minhas coisas, um dia eu canso e falo sério. 
Posso dizer que tudo que escrevi aqui, pode parecer desconexo , mas é o momento que vivo e minha conexão hoje em dia com algumas coisas lembra mais a internet discada que banda larga, ou seja, ta uma coisa bem complicada!! 

Enfim, que venha meus 4.4, com tração e air bags de fabrica. 




Análogo

E eles eram nada parecidos. 

Ela gostava de rock,ele ópera. 

Ele era moderado, ela? Exagerada. 

Ela amava, e ele fingia... 

Fingia não sentir, não querer, não se importar.

Ela? Era ela e ponto final. 


Cotidiano - Terceiro e ultimo ato "sexual"

- Princesa.

Sempre que ele me chamava assim era piegas, horrível, mas nele... era até legal.

- Oi..

- Vai ali, passa aquele teu baton novo...

- Oi..?

-... Depois volta aqui e me lambuza todo...

Fecham-se as cortinas!



Cotidiano - Segundo ato










Ícone de conversa.

- Princesa? 
- Oi...
- Tudo bem? 
- Talvez fique melhor. 
- Chego na próxima quinta.
- Estou ótima!! 
 - Me espera? 
- Sempre...

Eu e meus grilos: Parágrafo 9345...

Tem dia que quero voltar a escrever aqui no meu canto com mais afinco. Terminar minhas crônicas, minhas historias. Voltar a dar mais atenção as coisas que me fazem bem , mas... Em outros, eu quero escrever apenas sobre as coisas confusas que se passam no meu coração eternamente em conflito, na falta que sinto de algumas pessoas e daquelas que hoje, mal lembro que passaram por mim.

Por exemplo, lembrei de certa vez que tentei fazer uma chantagenzinha emocional com alguém que já se foi há muitos séculos (nem tanto, mas digo isso para mim sempre, tipo um mantra): “sabe, acho que você nem pensa em mim mais, nem se lembra. Mal me escreve”.   E tamanha foi a minha surpresa e tristeza quando ele me disse: “o fato de não te escrever, não quer dizer que eu tenha te esquecido”. No dia, mistos de sentimentos se passaram pela minha mente pequena na época. Muitos sentem medo de envelhecer, eu digo que os anos para alguns te deixam cem vezes mais inteligentes que o normal, pois hoje, como escrevi na minha time line, entendi perfeitamente o que ele quis dizer e quem hoje aplica isso sou eu. Não apenas com as coisas do coração, pois estas infelizmente não tenho tido muita sorte, mas sim, no meu dia a dia. Eu penso em determinadas pessoas o dia todo. Quando ouço uma música, quando leio alguma coisa ou do nada, abro um sorriso lembrando da sua visão aérea em um dia que eu nem te esperava. Sim, eu adoro lembrar de alguém, tipo você,  que me tira sorrisos e muitas coisas mais. Mas deixo pra lá, fica tudo nas minhas entrelinhas e nada mais. 

Esse aí do sorriso, nem sabe, mas escrevi até uma pequena crônica me lembrando de alguma coisa que falamos e enfeitando um tantinho óbvio, afinal, era uma crônica e essas coisas a gente inventa, ou faz que inventa pra prender o leitor e confundir o protagonista, se é que seria possível.

Mas, voltando, eu tenho tido semanas muito intensas, claro que uma parte por "minha culpa" e em outra por "culpa minha" mesmo, que penso que, pelo simples fato de usar uma havaiana da mulher maravilha, significa que posso ser a própria. Hello.... Somos ‘seresumanos’ lembra? 

Mas eu acho que no final tudo dá certo. Seja de uma forma ou de outra, mas sei que dá.

Tenho também me sentido um pouco sozinha, mas essa também é minha culpa, porque se não tenho tempo de fazer quase nada "extra curricular", vou ter de ver alguém? Mas aí que está... certo dia, disse que estava com preguiça de gente e essa está bem difícil de sair de mim, talvez esse esteja sendo meu maior e mais grave erro. 

Ah, antes que alguns digam que eu estou reclamando, aí vai, não estou reclamando, pois, a minha vida é ótima e esses caminhos que ela tomou, simplesmente são escolhas minhas, mas algumas vezes faz-se necessário que certas duvidas saiam de dentro de mim. Se pensa assim, desculpe, você não serve para ser meu amigo, se entende o que te digo, parabéns, você me entende e sabe que eu sou prudente e exagerada demais para deixar de ser seu amigo por isso. Não deixei de um monte de gente, porque seria agora? Tá, deixa pra lá.

Minha lição da semana? CORAGEM.

Tenha coragem para enfrentar TUDO que se encontra a sua volta.

Coragem para dizer o quanto está sobrecarregada e não está conseguindo ser mais a mesma pessoa.

Coragem para admitir que tem que diminuir seu ritmo, pois está ficando doente e cismada com doenças. Ok, eu não saio por aí achando que posso tomar qualquer remédio, ao contrário, eu não tomo nenhum e isso pode me prejudicar.

Coragem para dizer que tenho pensado em você todos os dias e queria muito que me dissesse como anda.

Coragem para admitir o tamanho do afeto que sinto por um par de esmeraldas fofinhas que eu malemá vejo, mas quando vejo, enlouqueço.

Mas sobretudo, coragem de dizer que você ainda não tem 100% desta mesma coragem para j jogar as coisas para o alto e viver de uma outra forma completamente diferente daquele que vive hoje. Mas sabe que um dia, terá. Esperar e confiar também requer paciência e ...? Isso... essa palavra aí que já repeti cem vezes.

Enfim.... Como digo sempre, SIGAMOS!