Se cair, levante com charme!

Quantas vezes você cair, tantas serão as que vais levantar!
Fato!
Problema é como você fará isso. Algumas vezes pode ser de uma maneira indolor, mas já lhe aviso, nunca é, ok?
Para tudo na vida existe uma ação e reação. Dependendo do impacto da queda existirão danos colaterais, isso também é um fato. Mas vamos ficando calejados e isso uma hora nem importa mais, mas sim a maneira como levou e analisou. Puxa, desta vez até que nem doeu tanto. Tipo tatuagem, a primeira as vezes dói, na quinta é quase um sopro.
Mas para se viver, requer coragem e nem sempre as coisas vão sair como quer, ok estou sendo tão clichê não? Talvez porque o mal que me assola é clichê.
Há pelo menos 9 ou 10 anos, conheci uma pessoa que amei perdidamente. Muito mesmo! Como ele mesmo disse, foi uma coisa tão arrebatadora que mal conseguíamos pensar logo no início. Mas, alguns 1514 km nos separavam então no início, foi meio conturbado.
Mas eu como sempre, aventureira e corajosa que poderia me chamar DORA, disse para mim mesmo. Vou!! Então, peguei um avião, fui a Porto Alegre sozinha pela primeira vez e então ficamos 5 míseros dias juntos. Nos conhecendo e nos aproveitando muito bem.
Mas o destino, pertence a Deus e não a nós então, ele disse:  Tá legal né? Você o ama certo? Tem o mesmo gosto e tals? Ah, mas me perdoe que ainda não é esse.
Então, ele abriu o rio Guaíba e disse, cada um vai ficar de um lado e fim de papo.
Bom, nem precisa dizer que quando os lados do rio se fecharam, o meu tinha pelo menos, mas metros cúbicos que o dele, pois a quantidade de lagrimas era considerável.
Então, vieram primaveras, verões, invernos, outonos... até que tudo estivesse permanentemente em seu lugar.
Eu? Ah eu me fechei e disse... dilúvios nunca mais, mas o que é o ser humano se não uma caixinha de surpresas não? E vieram um, outro e outro, mas nenhum que tivesse mexido tanto com a minha mente e os anos foram passando... mais outonos, invernos e enfim... primavera...algo começava a mudar na minha cabeça.
As flores tinham outro colorido, os pássaros cantavam melodias mais harmoniosas ah, algo começava a mudar. Medo...! Pensava a cabeça dela.... Não, o medo não me atingi. Será?
Sim, tinha medo, mas não quero mais sentir isso... quero ser livre!
Vou lá, ando um pouco ressabiada, mas pensando sempre? Que mal tem? Que mal tem? Que mal tem?
A chave há muito guardada estava um tanto empoeirada, mas um soprinho e tudo mudava.
Um rangido! Está preparada?
Vira a chave, mas como era de se imaginar, estava fácil, tarde demais.... Ela já havia se perdido!

Se cair, já sabe! Levante... mas vá! 

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